O governo de Donald Trump sancionou, nesta segunda-feira (22), Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A medida foi aplicada com base na Lei Magnitsky, utilizada pelos Estados Unidos para punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro norte-americano.
Com a determinação, todos os bens da esposa de Moraes em território americano foram bloqueados, assim como qualquer empresa vinculada a ela. A sanção também impede que a economista realize transações financeiras ou utilize cartões de crédito de bandeira americana.
No dia 30 de julho, o próprio Alexandre de Moraes já havia sido alvo de sanções dos EUA, ficando igualmente impedido de operar financeiramente no país. Agora, com a inclusão da esposa, ambos passam a ser alvo direto das restrições impostas por Washington.
Empresa de Moraes também é alvo
Além de Viviane, os EUA também sancionaram a empresa Lex – Instituto de Estudos Jurídicos LTDA, ligada ao ministro.
Essa ação faz parte da estratégia do governo americano de retaliar Moraes, que foi relator do processo que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão, por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Críticas e contexto político
Quando anunciou as sanções contra Moraes em julho, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, classificou o ministro como “violador de direitos humanos” e responsável por “uma campanha opressiva de censura” no Brasil — acusações que não vieram acompanhadas de provas.
A inclusão de Viviane Barci na lista ocorreu justamente durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Nova York, para participar da Assembleia Geral da ONU. O Brasil será o primeiro país a discursar no evento nesta terça-feira (23), seguido pelos Estados Unidos, o que pode gerar expectativa sobre uma resposta de Lula às medidas tomadas pelo governo Trump.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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