Os rumores de que o deputado distrital Daniel Donizet, que pediu desfiliação do PL, onde sofre processo disciplinar sobre as supostas denúncias que pesam contra ele, para ingressar no MDB, que vem a ser o partido do governador do DF, Ibaneis Rocha, não procedem. O Expressão Brasiliense conversou, nesta quinta-feira (17), com o deputado Wellington Luiz, que vai assumir o comando do MDB no DF no fim deste mês e também é presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), sobre o assunto e o futuro comandante da nau emedebista negou qualquer ação nesse sentido.
“Se ele fez alguma tratativa com a (executiva) nacional, devido a minha relação com o presidente Baleia (Rossi), com certeza, eu saberia de algo. No MDB local, até porque eu só vou assumir no fim do mês, já conversei com o Rafael (Prudente, atual presidente) e ninguém confirma isso”, afirmou Wellington Luiz.
Contudo, o futuro presidente do MDB ressaltou que se o deputado Daniel Donizet manifestar interesse em ingressar na legenda, ele seria bem-vindo desde que o distrital esteja com a ficha limpa.
“Daniel tem que provar sua inocência antes de qualquer coisa. Neste momento, não há nenhuma discussão sobre a vinda do deputado para o nosso partido”, enfatizou o parlamentar.
Sobre as denúncias contra Daniel
Ainda durante a entrevista, Wellington Luiz fez questão de pontuar que Daniel Donizet terá todo o direito ao contraditório e à ampla defesa. Daniel é acusado de participar de uma orgia com um ex-assessor num motel, em março deste ano, onde uma garota de programa teria sido vítima de violência física e sexual, e também de assediar servidoras de seu gabinete na CLDF.
“Tivemos uma representação contra o Daniel protocolada na última terça. Nós vamos analisar. Agora, não podemos fazer nenhum tipo de prejulgamento. Nós não vamos transformar esse assunto num palanque político”, observou o presidente da CLDF.
O deputado salientou que a CLDF também está aguardando a finalização das investigações que correm sob segredo de Justiça na Polícia Civil do DF e as denúncias que foram apresentadas ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para poder analisar os fatos com provas.
“Tomar qualquer medida sem ter provas pode até favorecer o próprio deputado porque estaremos fazendo um julgamento político. Nós estamos esperando. Cabe a ele carimbar a sua inocência”, alertou.
Wellington Luiz disse que esteve reunido recentemente com Daniel Donizet e teve uma conversa aberta e transparente com o distrital.
“Ele terá todo o direito de se defender. Agora, eu mesmo já falei para o Daniel: “se tiver algum indício, nós vamos agir como temos que agir”. Eu mesmo falei isso para ele. Eu não mando recado. Até porque como cidadão, como policial, como presidente da CLDF, o Daniel já foi avisado que nós não hesitaremos em tomar as providências necessárias. Boa sorte para ele e vida que segue”, finalizou Wellington Luiz.
Foto: Divulgação/Ag. CLDF
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