O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo notificou na segunda-feira, dia 1º de maio, o Google e a Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, sobre campanhas das plataformas contra o PL 2630, conhecido como PL das Fake News. O órgão deu dez dias para as empresas se manifestarem.
A solicitação do MPF foi feita dentro de um inquérito que tramita em São Paulo que tem como alvo as principais plataformas digitais, as “Big Techs”, que operam no País.
As plataformas têm promovido campanhas contrárias a proposta abertamente. As “Bigs Techs” inclusive vêm realizando ações publicitárias em veículos da grande mídia visando sensibilizar a opinião pública a seu favor. O Google possui até um link em sua página de busca para que o usuário ‘entenda’ como que o PL das Fake News vai piorar a internet.
Segundo o despacho do MPF, “surgiram notícias e indícios de que os responsáveis por algumas das plataformas digitais potencialmente impactadas pelas novas regras propostas estariam não apenas fazendo pressões que, numa democracia, são esperadas e absolutamente legítimas a qualquer ator que esteja sendo alvo de propostas de regulação— como se reunindo com Congressistas para pedirem que votem contra dado Projeto, financiando propagandas que defendam sua posição neste debate”.
Entre os parlamentares que estão dando ênfase as campanhas das “Bigs Techs”, a maioria deles, são do time do ex-presidente Jair Bolsonaro e oposição ao governo Lula. A guerrilha virtual nas redes sociais e aplicativos de conversas está pegando fogo.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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