O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa nesta quinta-feira, 30 de outubro, o pedido de registro do partido Missão, iniciativa ligada ao Movimento Brasil Livre (MBL). Caso receba aval da Justiça Eleitoral, a nova legenda poderá participar das eleições de 2026. O relator do processo é o ministro André Mendonça.
Em setembro, o Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à criação do partido, reconhecendo que o grupo cumpriu todas as exigências previstas em lei para obter o registro. Entre os requisitos estão a coleta de assinaturas, a elaboração do programa partidário e o estatuto da legenda.
De acordo com a legislação vigente e com base nas eleições de 2022, o número mínimo de assinaturas exigido para criar um novo partido é de 547.042. Segundo dados da Justiça Eleitoral, o Missão apresentou 589.982 apoiamentos válidos, superando o mínimo necessário.
Se for aprovado pelo TSE, o partido Missão será a 34ª sigla registrada no Brasil e a primeira desde 2019, quando o Unidade Popular (UP) obteve seu registro.
A legenda tem como símbolo uma onça-pintada e pretende usar o número 14 nas urnas — o mesmo que anteriormente pertencia ao PTB. Segundo o MBL, o novo partido será uma plataforma de defesa de pautas liberais e de segurança pública, como o endurecimento das leis penais, a reforma administrativa e a chamada “guerra contra o tráfico de drogas”.
Em agosto, o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, afirmou que o grupo lançará um candidato próprio à Presidência da República em 2026. Nas redes sociais do MBL e do Missão, Renan Santos já é apresentado como pré-candidato ao Planalto.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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