• 9 de dezembro de 2024

ELEIÇÕES 2022 | Sem empolgação, PDT lança pré-candidatura de Leila do Vôlei ao GDF para garantir palanque para Ciro Gomes na capital federal

A mais nova pupila do PDT no DF, a senadora Leila do Vôlei, será oficializada como pré-candidata da legenda na disputa pelo comando do governo do Distrito Federal (GDF) nesta segunda-feira (18). Apesar da euforia de uma pequena parcela de pedetistas, a parlamentar vai concorrer mais para marcar posição e garantir que Ciro Gomes, pré-candidato da sigla para presidente, tenha um palanque na capital do País para chamar de seu.

De acordo com as últimas pesquisas eleitorais realizadas no DF, Leila do Vôlei não chega à casa dos dois dígitos e a cúpula do seu novo partido sabe que as chances da senadora ameaçar o principal candidato a ser batido, o governador Ibaneis Rocha, do MDB, são mínimas.

Ao longo desses três anos e pouco mais de quatro meses que está no Congresso, a atuação da primeira parlamentar nascida no DF a sentar numa das 81 cadeiras do Senado Federal não convenceu os eleitores.

Analistas e observadores da política brasiliense avaliam que essa falta de engajamento e empolgação com o trabalho realizado por Leila como senadora se deve ao fato dela não ter muito traquejo com o jogo político em si. A performance da ex-atleta no Senado está aquém do que se esperava.

Se Leila tivesse que concorrer neste ano à reeleição, certamente, não teria êxito, pois não dispõe mais da máquina governamental como em 2018, quando seu até então padrinho político, o ex-governador Rollemberg, do PSB, resolveu bancar sua candidatura.

Em suma, a pré-candidatura de Leila do Vôlei ao GDF é mais de ‘fachada’ do que um projeto político verdadeiro. A intenção real do PDT é garantir que Ciro Gomes tenha um palanque por estas bandas e possa fazer o seu barulho.

Quanto ao futuro político da parlamentar, ela ainda terá mais quatro de mandato e uma derrota agora não vai mudar nada e nem influenciar na sua carreira política. No entanto, Leila sinaliza que não aceita ser coadjuvante na chapa de ‘seu ninguém’ e prefere entrar no jogo eleitoral como capitã de seu próprio time, mesmo que seja para perder. A senadora só não pode inventar de jogar a toalha e desistir de entrar na ‘quadra’ até as convenções porque aí o PDT fica sem ter como ecoar os impropérios e devaneios de seu presidenciável por aqui.

Foto: Divulgação/PDT-DF

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