As festas juninas caíram no gosto popular também nas grandes cidades e é neste clima que centenas de jovens dançarinos de quadrilha do Distrito Federal, Entorno e vários estados brasileiros devem ocupar nesta sexta-feira (22), a partir das 15h, o Plenário Ulysses Guimarães da Câmara Federal.
A festa junina é considerada a segunda maior manifestação cultural do Brasil, perdendo apenas para o carnaval. As celebrações são realizadas ao longo dos meses de maio, junho, julho e agosto nas diversas regiões do Brasil. Além disso, as festas, com suas músicas, danças, fogueira e comidas típicas, movimentam a economia das cidades, gerando emprego e renda.
Segundo o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), autor da sessão pelo terceiro ano consecutivo, a homenagem é para os milhares de brasileiros que preservam essa cultura tão rica e trabalham o ano inteiro para o sucesso da festa. “O Movimento Junino é uma das mais importantes manifestações culturais do Brasil e é com muita honra e respeito que sempre apoiarei os quadrilheiros juninos”.
Em 2015, após a apresentação de emendas de Izalci Lucas, o Governo do Distrito Federal decidiu considerar as festas juninas como Política de Estado para tornar o incentivo permanente. “É importante defender a consolidação do arranjo produtivo das festas e dos grupos de quadrilha para desenvolver a economia local. Além disso, precisamos continuar fomentando a cultura entre os jovens para integrá-los e distanciá-los de problemas sociais e da violência”, disse Izalci.
Histórico
As festas juninas chegaram ao Brasil com a vinda da Corte Portuguesa. Inicialmente era uma festa restrita aos palácios, mas pouco tempo depois se tornou popular, com a união dos rituais indígenas. Alguns estudiosos afirmam que as festas juninas trazem grande influência da cultura dos portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Segundo eles, a quadrilha veio da França, a cultura dos fogos de artifícios da China e as danças com as fitas teriam vindo de Portugal e da Espanha.
“Queremos que as festas juninas tenham seu valor reconhecido tanto no Brasil como no exterior. É uma manifestação cultural que os brasileiros deixaram mais rica e temos condições de transformar a festa em um produto turístico tão importante quanto o carnaval”, finalizou Izalci Lucas.
Matéria Ascom/Dep Izalci
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