Nível do reservatório entra para ‘estado de atenção’, que vai de 40% a 59%; volume cresce progressivamente desde novembro. Santa Maria marca 33,5%.
Crescendo progressivamente desde 20 de novembro de 2017, o nível do reservatório Descoberto – que abastece 2 em cada 3 imóveis residenciais, comerciais e industriais do Distrito Federal – chegou a 40,1% do volume útil no último sábado (20/01). A marca tira a barragem da condição de “alerta” e dá mais segurança hídrica à capital.
Agora, o reservatório passa para o “estado de atenção”, que vai de 40% a 59,99% da capacidade de captar água das chuvas. O ideal, segundo a Agência Reguladora de Águas (Adasa), é que o volume esteja acima de 60%, quando a situação é considerada “normal”.
O nível a que chegou o Descoberto está 26,1 pontos percentuais acima da projeção “realista” da Adasa para janeiro e 3 pontos a menos que a previsão para março. A agência calculou três índices para o volume do reservatório neste mês, um “pessimista” (12%), a “realista” (14%) e uma “otimista” (18%).
Este cenário de aumento contínuo das águas, no entanto, pode sofrer uma queda na próxima semana. Segundo o meteorologista Mamedes Melo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de segunda (22) à quarta (24) a previsão é de que umidade máxima chegue a 30% e as chuvas voltem a cair somente na quinta (25).
Mas e se aumentar, como fica o racionamento?
Há duas semanas previsão era outra. O Inmet estimava que até o fim de janeiro, a intensidade e frequência das chuvas ficassem acima da média histórica. No entanto, mesmo nestas circunstâncias, o fim do racionamento não é tido como opção pela Caesb até, pelo menos, meados de 2018.
Com base nas projeções da Adasa, mesmo que o reservatório chegue a 50% da capacidade em abril – cenário considerado realista –, a interrupção de fornecimento por 24 horas a cada seis dias será mantida, no mesmo formato atual.
Matéria do site G1/DF
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