• 24 de novembro de 2024

O FINO DA POLÍTICA | Fernando Marques quer ser um dos suplentes na chapa de Flávia Arruda ao Senado

Fernando Marques quer ser um dos suplentes na chapa de Flávia Arruda ao Senado

Foto: Reprodução/Instagram

Dono de um dos maiores laboratórios farmacêuticos do Brasil, a União Química, o empresário Fernando Marques, que se filiou recentemente no Progressistas, vai participar mais uma vez de uma disputa eleitoral, só que dessa vez como coadjuvante. Em 2018, Fernando se candidatou ao Senado e obteve mais de 124 mil votos, ficando na frente de gente que atua há anos na política.

Para este ano, fontes afirmaram a coluna O Fino da Política que já está pacificado que empresário endinheirado vai ser um dos suplentes da ministra e deputada Flávia Arruda, do PL, que vai concorrer ao Senado na chapa do emedebista Ibaneis Rocha. Nos bastidores, acredita-se que os planos de Flávia para 2026 é disputar o GDF e, caso se eleja, o suplente fica com a vaga.

Apoio do partido

Antes de se filiar ao Progressistas, Fernando Marques articulou com os dirigentes da sigla a garantia de sua indicação para a suplência de Flávia Arruda. A articulação foi tão bem feita que o empresário assinou a sua ficha de filiação sob os olhares da cúpula da legenda, do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, que é do seu partido, e do ministro Ciro Nogueira, que está licenciado do cargo de senador e presidente nacional da agremiação partidária.

MDB deve ser o primeiro partido a apresentar os candidatos para os cargos proporcionais

Foto: Reprodução/Instagram

Durante entrevista ao Café Expressão, programa de entrevistas do Expressão Brasiliense, na última quarta (9), o deputado Rafael Prudente, que é presidente da CLDF e do MDB-DF, afirmou que seu partido deve concluir nos próximos dias a nominata dos futuros candidatos que vão concorrer para deputado federal e distrital, que são os cargos proporcionais no sistema eleitoral brasileiro. Como dirigente emedebista, Rafael disse que vai apresentar oficialmente aos eleitores todos os candidatos do partido.

Banco de reserva

Segundo Prudente, a procura de candidatos para se filiar no MDB é tão grande que a legenda já está criando um ‘banco de reserva’. Enquanto que nos bastidores, as articulações e movimentações dos outros partidos apontam que muitos presidentes estão tendo dificuldades para compor suas nominatas.

Disputa interna de peso

É perceptível que os pré-candidatos que estão se filiando ao MDB, juntamente com os que já estão na legenda, compõem uma das chapas mais fortes na disputa eleitoral. Atualmente, a sigla possui três deputados distritais na CLDF e nenhum na Câmara dos Deputados. A meta para as eleições deste ano, segundo o próprio Rafael Prudente, é eleger dois deputados federais e quatro distritais. A disputa entre os emedebistas vai ser para lá de acirrada.

“Todos estão indo para a disputa com condições de se eleger. É aquela coisa: quem chegar, chegou”, salientou Rafael Prudente.

Distrital por 21 dias

Foto: Bruno Sodré/CLDF

Se tem um político que já começou 2022 com sorte, esse se chama Carlos Tabanez. O ex-policial civil e empresário da área de segurança foi empossado durante a semana que passou na Câmara Legislativa do DF para atuar como deputado distrital por 21 dias. Tabanez já chegou na CLDF se filiando ao MDB. Em 2018, ele obteve um pouco mais de 8 mil votos nas urnas. Para este ano, o mais novo distrital da casa almeja ultrapassar a casa dos 13 mil sufrágios. Os concorrentes que não subestimem o trabalho do ex-policial, pois ninguém acreditava que ele como terceiro suplente de distrital sentaria na cadeira do plenário da CLDF em pleno ano eleitoral.

Servidores da saúde em busca da representatividade no legislativo

Foto: Reprodução/Google Imagens

A filiação da presidente do Sindsaúde-DF, Marli Rodrigues, no MDB, na última sexta (11), confirma a necessidade dos servidores da saúde do DF em ter um representante no legislativo que fale por toda a categoria. Marli estreia no cenário político com grandes chances de se tornar parlamentar. Ela ainda não se decidiu se vai concorrer para a Câmara dos Deputados ou CLDF. Desde que o saudoso Jofran Frejat deixou de atuar como parlamentar em fevereiro de 2011, que a saúde carece de um líder. Diante do trabalho realizado como sindicalista, Marli tem tudo para chegar lá.

O último dos Roriz

Foto: Reprodução/Instagram

A chegada de Joaquim Domingos Roriz Neto, filho da ex-deputada Jaqueline e neto do ex-governador Joaquim Roriz, ao PL no sábado (12) foi bem prestigiada. A filiação de Roriz Neto para concorrer a deputado distrital neste ano contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, que também integra a legenda. A quem diga que ele é o último dos Roriz a tentar se firmar na política, tendo em vista que a mãe e a tia não obtiveram o sucesso desejado.

Herdeiro direto

Nos bastidores tem muita gente que exalta a força política da família Roriz. O jovem Roriz Neto é visto por muitos como o herdeiro direito do avô. No entanto, vale destacar que nem mesmo a partida do ex-governador em 2018, em plena campanha eleitoral, faltando 10 dias para a votação, quando Joaquim Roriz Neto concorria para deputado federal, sensibilizou os eleitores a escolhê-lo. Roriz Neto teve um pouco mais de 31 mil votos concorrendo pelo PROS e ficou de fora. Vale lembrar que Roriz era Roriz por tudo o que fez. Ele é o único político que entrou para a história de Brasília depois de JK. Já seus descendentes, ainda precisam conquistar seu lugar ao sol.

Legendas ainda sem nomes

Foto: Reprodução/Google Imagens

Em meio as movimentações e articulações dos partidos para atrair pré-candidatos para os cargos de deputado federal e deputado distrital, uma boa leva de dirigentes partidários não estão conseguindo montar seus times. É bom o pessoal apertar o passo, pois faltam 20 dias para findar o prazo para estar filiado a um partido e concorrer em outubro. Tem partido que ainda não anunciou o nome de seu ninguém. A coisa está feia por aí.

Eleições com menos candidatos

Com as mudanças nas regras eleitorais, apesar das dificuldades dos partidos em fechar as nominatas, neste ano o eleitor terá menos opções de candidatos para votar. De acordo com o TSE, em 2018, o DF teve 981 candidatos a deputado distrital e 191 para federal. Antes cada partido podia ter até 48 postulantes a deputado distrital e 16 para federal. Com a nova legislação, as legendas poderão ter 25 candidatos para distrital e 9 para federal, e ainda tem que atender ao requisito da cota de gênero. Por exemplo, na nominata para federal o partido terá que ter seis concorrentes homens e três mulheres, ou vice-versa. Não importa. Segundo a nova lei eleitoral, cada partido ou federação deve preencher, obrigatoriamente, o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.

Mais chances de se eleger

A coluna O Fino da Política conversou com alguns especialistas e analistas políticos sobre a disputa para os cargos proporcionais e na visão da maioria, com a possível redução do número de candidatos, as chances de se eleger aumentaram. Porém, foi observado que escolher o partido certo para não servir de bucha de canhão é um detalhe muito relevante. Além do que, quem quiser sentar na cadeira de parlamentar terá que atingir os 20% do quociente eleitoral, até mesmo para concorrer a uma das vagas na distribuição das sobras, e o partido conquistar um mínimo de 80% de votos do quociente.

* José Fernando Vilela é editor-chefe e colunista deste portal. A coluna O Fino da Política é publicada todos os domingos.

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