Expressão Brasiliense O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que declarou ter sido indicado pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como possível nome para a disputa presidencial de 2026, é apontado por 8% dos eleitores como o mais adequado para representar a direita. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro lidera a preferência, com 22%, seguida pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 20%.
Os dados fazem parte da mais recente pesquisa Datafolha sobre a eleição presidencial de 2026, realizada em um cenário de fragmentação da direita, marcada pela prisão e inelegibilidade de Jair Bolsonaro, sinaliza quem tem a preferência do eleitor do campo político para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A pesquisa Datafolha revela um cenário de disputa intensa entre os nomes ligados ao campo da direita. Mesmo afirmando ter sido indicado por Jair Bolsonaro, Flávio aparece distante dos principais concorrentes.
Nomes mais citados pelos eleitores
Entre os possíveis candidatos apoiados pelo bolsonarismo, os percentuais são os seguintes:
- Michelle Bolsonaro – 22%
- Tarcísio de Freitas – 20%
- Flávio Bolsonaro – 8%
O instituto também aferiu o desempenho de outros candidatos da direita junto ao eleitor que foram relacionados em sondagens anteriores. O quadro pouco mudou. Veja abaixo:
- Michelle Bolsonaro: de 23% → 22%
- Tarcísio de Freitas: de 21% → 20%
- Ratinho Jr.: de 10% → 12%
- Eduardo Bolsonaro: de 11% → 9%
- Flávio Bolsonaro: de 9% → 8%
- Ronaldo Caiado: 6% (estável)
- Romeu Zema: de 5% → 4%
O peso do apoio de Bolsonaro
Outro dado relevante da pesquisa é o tamanho do peso do apoio direto de Jair Bolsonaro. Os resultados apontam que a manifestação do ex-presidente não garante transferência automática do apoio de seu eleitorado para o nome indicado por ele. Confira:
- 50% afirmam que não votariam em um nome indicado por ele
- 26% dizem que certamente votariam
- 21% afirmam que talvez votariam
- 3% não souberam responder
O levantamento do Datafolha revela que, apesar da tentativa de transferência de capital político, o bolsonarismo enfrenta dificuldades para unificar um nome forte para 2026, enquanto a disputa interna segue aberta.
Essa falta de união pode beneficiar o presidente Lula. O instituto também divulgou recentemente que num eventual confronto entre o petista e Flávio Bolsonaro, Lula venceria com uma vantagem de 15%, o que evidencia ainda mais que o ex-presidente Bolsonaro não transfere votos para seu primogênito.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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