O governo Lula tem se mostrado incapaz de resolver os conflitos e combater o garimpo ilegal em terras yanomamis. O resultado dessa incompetência da administração petista é a alta taxa de mortalidade dos indígenas por desnutrição em suas terras um ano após o governo federal ter declarado situação de emergência.
Em 2023, mesmo com todas as ações propagadas pela gestão petista, o Ministério da Saúde registrou 308 mortes em terras Yanomamis entre janeiro e novembro. Dessas vítimas, mais da metade (162) eram crianças de 0 a 4 anos. Infelizmente, 104 eram bebês de até um ano, ou seja, mais de um terço dos casos. Esse número pode aumentar porque ainda faltam os dados de dezembro.
Causa estranheza que um governo que se prontificou a criar uma pasta para cuidar dos Povos Indígenas não consiga dar uma resposta efetiva, mesmo que emergencial, para evitar esse cenário devastador na região.
Além da fome, só em 2023, também de janeiro a novembro, o Ministério da Saúde divulgou que foram registrados 25,2 mil casos de malária entre os indígenas, o que é considerado um dado alarmante e que confirma o descaso com que o governo Lula trata a população indígena.
Outro problema enfrentado pelos Yanomamis é o garimpo ilegal. Dados do governo estimam que hoje existam ao menos 8 mil garimpeiros atuando em terras Yanomani, que recebem o apoio do narcotráfico para que fiquem na região e facilite a atuação dos traficantes.
Diante dessa situação, o Ministério Público Federal resolveu cobrar do governo Lula que realizem ações efetivas para amenizar o sofrimento dos Yanomamis e não apenas fazer firula diante das câmeras para que o presidente petista possa posar de bom moço.
Na semana passada, Lula promoveu uma reunião com as pastas que estão atuando na região, chegando anunciar novas medidas e investimentos que passam de R$ 1,2 bilhão. Entretanto, apesar de todo o barulho, os resultados, se vierem, vão demorar a aparecer.
Enquanto isso, o povo Yanomami segue morrendo e o presidente Lula desfilando pelo Brasil e mundo afora com sua comitiva. É inaceitável que o governo federal alegue falta de estrutura logística para entregar cestas básicas para os indígenas e o líder da nação faça suas viagens regadas a ‘picanha’ e ‘cachaça’.
Na tentativa de encontrar uma resposta satisfatória, o Ministério dos Povos Indígenas diz que a culpa é do governo Bolsonaro. Até quando o ex-presidente vai ser culpado pelos erros e falhas da administração petista. Já faz mais de um ano que Bolsonaro deixou a presidência e os Yanomamis continuam passando fome. Esse discurso já não cola mais ‘companheiro’ Lula.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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