O PL está diante de um impasse sobre quando vai fazer o primeiro pagamento do salário de R$ 39 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O partido entregou o cargo de presidente de honra ao ex-mandatário e garantiu a ele o pagamento de um salário.
Com o ex-presidente nos Estados Unidos, aliados do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, dizem que o partido deve recorrer a doações para pagar o salário e assim evitar o uso de recursos públicos. A legenda está com os recursos bloqueados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) depois de receber uma multa de quase R$ 23 milhões por tentar anular parte dos votos do segundo turno.
Além de Bolsonaro, Valdemar também se comprometeu em pagar salário para a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, que passou a ser a presidente do PL Mulher.
Um interlocutor da legenda revelou sob sigilo de fonte que Bolsonaro ainda não assumiu o novo “emprego”, por isso não há previsão sobre os recursos. Outra fonte ligada ao partido pondera que Bolsonaro pode atuar a distância fazendo lives e participando de eventos virtuais.
Valdemar publicou na terça (3) um vídeo reiterando o apoio e agradecendo ao ex-presidente, que, segundo ele, “tem crédito”. Parlamentares e integrantes da sigla se dizem “frustrados” e “apreensivos” com os últimos gestos de Bolsonaro. O partido de Bolsonaro terá 76 deputados federais e 14 senadores.
Com informações da Agência Estadão Conteúdo
Foto: Alan Santos/PR