Desde que Jair Bolsonaro (PSL) se elegeu presidente da República, seus filhos vivem se envolvendo em polêmicas. Durante o fim de semana, a discórdia da vez ficou por conta do “02” e “03”. O vereador Carlos Bolsonaro resolveu polemizar com um dos mais fiéis apoiadores do governo no Congresso Nacional, o senador Major Olimpio. Já o deputado Eduardo Bolsonaro quis ironizar o movimento que defende homossexuais ao postar uma foto vestindo uma camiseta com a sigla LGBT.
No caso envolvendo o vereador e o senador, ambos trocaram farpas pelo Twitter. Carlos Bolsonaro fez críticas ao comportamento do major. Carlos lembrou do episódio da facada de Adélio Bispo no então candidato Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, durante as eleições, e o apoio de Olimpio na ocasião. “Chorou em frente a meu pai, que me determinou foco primordial na eleição do tal. Assim o fiz e hoje, este senhor diz absurdos sobre o trabalho que exerço de forma esgotante. És um bobo da corte”, disse o vereador, que seguiu com os ataques e sobrou até para o governador de São Paulo, João Doria.
“Não uso os atributos que merece pois seria injustiça com o vaso sanitário! A ingratidão é um dos maiores defeitos do homem. Holofotes mudam os políticos! Dória que o diga e poderia falar mais! Não adianta falar grosso comigo pois estou andando para você”, disse Carlos, que se referiu também às atuais críticas do governador ao presidente e à união de Doria com Bolsonaro (‘Bolsodoria’) nas eleições.
A resposta de Olimpio não demorou: o senador partiu para o ataque e disse que “o povo elegeu Bolsonaro, e não príncipes para fazererm o que quiserem”, em uma clara referência aos três filhos do presidente. E continuou a ofensiva: “Você é moleque! Sou o bobo da corte que vive defendendo Bolsonaro no Senado, enquanto você ofende todos que querem ajudá-lo”.
Já o deputado Eduardo Bolsonaro postou uma foto vestindo uma camiseta preta no Instagram com a sigla LGBT onde cada letra tem um significado. A letra “L”, Liberty. A “G”, Guns. E a “B” é o sobrenome da família Bolsonaro com a foto do pai. E a última letra, a “T” traz o sobrenome do presidente norte-americano, Donald Trump.
No post, o deputado escreveu: “O conceito de LGBT foi atualizado com sucesso por uma equatoriana que mora na Argentina e me deu essa camisa aqui no Brasil. Curtiram?”, perguntou no final da mensagem.
O mandato do presidente Bolsonaro está encerrando o seu primeiro ano com muitas polêmicas e discórdias plantadas por gente que carrega seu sangue. Pelo andar da carruagem, o presidente-capitão vai ter que distribuir alguns puxões de orelhas durante o Natal.
(Com informações do Portal Terra)
