O presidente da República, Michel Temer recebeu uma notícia nada agradável na tarde da última terça-feira (16). A Polícia Federal entregou para o Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final do inquérito dos Portos indiciando Temer por crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Além de Temer, sua filha, Maristela Temer, o ex-assessor especial da Presidência e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (MDB), seu amigo e fiel escudeiro, coronel João Baptista Lima Filho e sua esposa, Maria Rita, pessoas ligadas à empresa Argeplan, do ex-militar e empresários da Rodrimar, constam no relatório da PF. O indiciamento significa que a Polícia Federal concluiu haver indícios suficientes dos crimes imputados aos investigados.
O caso foi encaminhado pelo ministro do Supremo Luís Roberto Barroso para a Procuradoria Geral da República (PGR), que tem até 15 dias para se pronunciar por meio de parecer e decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça. Se a PGR denunciar Temer ao STF, a Câmara dos Deputados terá de autorizar o prosseguimento do processo.
Da Redação com informações do portal G1
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