José Fernando Vilela Diz o ditado que a vida imita a arte, no caso da relação entre Jair Bolsonaro e o Partido Liberal (PL), comandado por Valdemar Costa Neto, podemos dizer que a política imita a arte, pois o casamento anunciado pode terminar como nos filmes onde a noiva ou o noivo, como preferir interpretar, se quer chega ao altar ou diz um não na ‘hora H’ por ter descoberto alguma traição do futuro cônjuge no decorrer do namoro ou noivado. O presidente Bolsonaro declarou ontem (15), durante entrevista na Expo Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que vai esperar ‘pouquíssimas’ semanas para o PL definir se vai casar com ele ou não.
Paralelo a esse tempo de espera, Bolsonaro já começou a arrastar asas para outros dois partidos do Centrão, o Progressistas (PP) e o Republicanos. Ainda no decorrer da entrevista em Dubai, Jair Bolsonaro comentou que tem mantido conversas com as legendas que também demonstram ter interesse em tê-lo em seus ‘braços’. Ou seja, até subir no altar e colocar a aliança no dedo, os três pretendentes vão poder flertar e paquerar o presidente como bem quiser, só não pode ultrapassar o ‘limite da prudência’ como bem diria um amigo meu professor e partir para o defloramento antes da cerimônia.
O roteiro dessa comédia romântica presidencial está sendo reescrito de acordo com cada tomada ou take, ainda mais quando se trata de alguém tão explosivo como o presidente do Brasil. A despedida de solteiro de Jair Bolsonaro lá pelas arábias não está se saindo conforme o script.
É possível que até o desembarque de Bolsonaro em terras brasileiras, novas revelações surjam e o roteiro, mais uma vez, precise ser alterado ou ajustado para atender as exigências dos noivos, que estão dispostos a dizer o tradicional ‘sim’, mas parece que não estão completamente apaixonados a ponto de juntar as escovas de dente.
Vale ressaltar que já há pretendente para quem for dispensado por Bolsonaro, basta dizer: estou na pista para negócio. A única certeza que temos é que vai ter casamento. Com quem será? Ainda não sabemos.
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