Uma moção de repúdio contra a fala do presidente Lula sobre pessoas com deficiência (PCD) concentrou os debates da sessão da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e impediu o prosseguimento da apreciação da pauta de votações nesta terça-feira (2). Distritais bolsonaristas e lulistas até tentaram um acordo, mas não houve consenso.
O impasse se deu porque o deputado Iolando, do MDB, não aceitou que a moção contra o presidente da República fosse excluída da pauta. O distrital alegou que o petista ofendeu milhares de PCDs e que ele não poderia se calar diante de tamanha agressão ao segmento, o qual o próprio parlamentar está integrado já que ele tem deficiência em um de seus braços.
“Foi uma fala extremamente repugnante, que entristeceu diversas famílias, e eu, como pessoa com deficiência, me senti ofendido”, esbravejou Iolando.
Os parlamentares ainda tentaram convencer Iolando a apreciar a moção numa outra oportunidade, mas o distrital que tem entre as suas diversas bandeiras de luta a defesa das pessoas com deficiência, não cedeu à pressão.
Com isso, os líderes do PT e do bloco PSB-PSOL entraram em obstrução e não houve quórum suficiente para dar continuidade à apreciação e votação da pauta.
Pauta nacional na CLDF
Apesar da CLDF ser voltada para o debate e discussão de matérias de interesse do Distrito Federal, a pauta nacional, especialmente o confronto entre deputados distritais bolsonaristas e lulistas, tem repercutido no plenário do parlamento distrital.
É notável que cada grupo tem procurado defender seus próprios interesses tanto em sessões no plenário como nas comissões e, principalmente, na CPI da CLDF que investiga os atos antidemocráticos.
Foto: Carlos Gandra/CLDF
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