José Fernando Vilela O último ano legislativo da 8ª legislatura da Câmara Legislativa do DF teve início nesta terça-feira (1º/2) com a sessão de abertura dos trabalhos que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, do MDB, e alguns secretários do governo do Distrito Federal (GDF).
Como estabelece a Lei Orgânica do DF, o governador tem o direito de fazer uso da palavra na sessão de abertura dos trabalhos e Ibaneis aproveitou a ocasião para elencar os feitos de sua gestão à frente do GDF, em especial, as ações realizadas para enfrentar a Covid na capital do País nas áreas da saúde, educação, economia e desenvolvimento social.
Ciente de que não está sozinho nessa guerra contra o coronavírus, Ibaneis Rocha fez questão de dividir os louros das conquistas de seu governo com os distritais.
“Eu digo a todos vocês, deputados e deputadas, que tenho um prazer muito grande de estar nesta casa porque independente das divergências de pensamento e partidárias, eu tenho um olhar de agradecimento enorme à Câmara Legislativa do Distrito Federal por tudo o que faz”, enfatizou o emedebista.
Ibaneis Rocha confessou que esperava começar o ano num cenário de grande retomada, mas diante do avanço da Covid por todo o país esse momento ainda vai acontecer em 2022. “Nós vamos nos abater com essa crise”, afirmou o chefe do Executivo.
O governador lembrou que por 2022 ser um ano eleitoral era importante que os “debates legislativos” não fossem contaminados.
Prudente faz balanço de sua gestão
Antes do discurso do governador Ibaneis Rocha, o presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente, do MDB, falou da tribuna do plenário aos presentes e fez um breve balanço de sua gestão.
Prudente deu destaque à instalação da TV Distrital. Para ele, foi um dos maiores desafios de sua gestão, pois a criação de uma emissora de TV para mostrar os trabalhos da CLDF à população era um projeto antigo.
O presidente legislativo do DF também se posicionou sobre os trabalhos legislativos em ano eleitoral. Rafael Prudente disse esperar que o plenário da casa não seja local de “polarizações e de questões eleitoreiras”.
Foto: Divulgação/CLDF
