O presidente da República, Michel Temer (MDB), poderá entregar a faixa presidencial para o seu sucessor em janeiro de 2019 e começar a contar os dias para ser preso. Nesta terça-feira (23), o ministro do STF, Luís Roberto Barroso decidiu manter o indiciamento de Temer por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A Polícia Federal comunicou à Corte, no dia 16, que encontrou indícios de favorecimento por parte de Michel Temer e outras dez pessoas a empresas específicas na edição de um decreto para o setor portuário.
A defesa do presidente pediu a anulação do trabalho da PF alegando que instituição não teria competência para indiciar Temer sem autorização do STF, porém no entendimento de Barroso a Polícia Federal cumpriu um ato previsto em lei e acrescentou que não pode haver privilégios nesse caso.
O inquérito dos Portos aponta que o presidente recebeu R$ 5,6 milhões, entre os anos de 2000 a 2014, além de R$ 17 milhões serem destinados para o MDB, partido o qual já foi dirigido por Temer.
Vamos esperar para ver o resultado.
Da Redação
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