A análise do cenário atual da política brasiliense publicada na edição da coluna O Fino da Política, no último domingo (9), deu o que falar. Uma fonte do Partido Liberal (PL), ao tecer comentários sobre o texto divulgado, afirmou que o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, quer que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, concorra ao GDF em 2026.
Nascida em Ceilândia, uma das regiões administrativas do DF, Michelle já figura entre as estrelas do partido. A ex-primeira-dama é a atual presidente nacional do PL Mulher.
Apesar de nunca ter sido testada nas urnas, nos bastidores, Michelle Bolsonaro é apontada por ser a principal responsável pela derrota da ex-ministra e ex-deputada Flávia Arruda, que era do seu partido, para a também ex-ministra Damares Alves, do Republicanos. Em síntese, a ex-primeira-dama conseguiu transferir votos para Damares.
A participação de Michelle gerou muita polêmica, pois o então presidente Bolsonaro optou em ficar quieto e procurou não se envolver na disputa de suas ex-ministras, mas deixou a mulher fazer campanha livremente.
Diante de tamanho potencial, qualquer líder partidário que tivesse Michelle em seus quadros, não perderia essa chance de lançá-la para concorrer ao governo, mesmo que não ganhe.
Contudo, resta saber se a ex-primeira-dama estaria disposta a abraçar o plano de Valdemar, ainda mais agora que ela e o ex-presidente devem iniciar uma jornada pelo País com a missão de recompor a base bolsonarista nos estados pensando nas eleições municipais do próximo ano.
Para que os planos de Valdemar Costa Neto deem certo, Michelle Bolsonaro terá que se envolver mais com a política local. Mesmo sendo daqui, a ex-primeira-dama precisará mostrar mais a cara e também apresentar algum trabalho ao eleitor brasiliense.
Certamente, em 2026, o cenário eleitoral será outro e ainda não se sabe se o ex-presidente terá a mesma força na capital da República como em 2022. Até lá, um longo caminho precisará ser percorrido e outras pessoas, até do mesmo grupo político, terão que abrir mão de concorrer para que o projeto tenha êxito.
Como diz o ditado: querer, não é poder. Porém, que mal há em sonhar alto, né, Valdemar? Quem sabe não dá certo!?
Foto: Reprodução/Google Imagens
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