• 18 de maio de 2024

MENTIU OU NÃO? | CGU apura se cartão de vacina de Bolsonaro foi adulterado

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, confirmou nesta sexta-feira que há um registro de vacinação contra a Covid-19 no cartão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas lembrou que a pasta ainda avalia se o dado foi adulterado.

A carteira de vacinação do ex-presidente, que se posicionava publicamente contra a imunização e dizia não ter se vacinado, passa por uma avaliação da CGU sobre a possível revisão do sigilo de 100 anos imposto sobre o documento. A possibilidade de alteração do cartão também é apurada pelo órgão.

“Esse registro existe, pelo menos o que a gente sabe das informações”, disse o ministro em entrevista.

A CGU mandou um ofício ao Ministério da Saúde, solicitando dados sobre registros de vacinação de Bolsonaro e pede informações sobre uma dose da Janssen que teria sido ministrada no ex-presidente em 19 de julho de 2021. O ofício era sigiloso, mas acabou sendo noticiado pela imprensa.

O ministro argumentou que se a data e o dado sobre a dose da vacina são citados pelo ofício, é porque estão anotados no cartão. Resta saber, no entanto se a informação foi alterada ou inserida por terceiros.

“Considerando que a investigação é sigilosa e não está concluída, a CGU submeteu a matéria à avaliação de sua Consultoria Jurídica para emitir parecer quanto à viabilidade de divulgação da decisão sobre o sigilo relacionado a esse tema, por estar em curso a apuração correcional”, acrescentou.

Durante a pandemia de Covid-19, Bolsonaro, em reiteradas declarações, minimizava a importância da imunização e muitas vezes afirmou que não se vacinou contra a doença e não iria fazê-lo.

Bolsonaro desdenhou da eficácia de vacinas e criou um ambiente de temor pelos possíveis efeitos colaterais da imunização, chegando, em falas falsas, a associar a vacina com o desenvolvimento de Aids –o que o levou a se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal.

(Agência Reuters)

Foto: Divulgação/Ag. Reuters

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