Lá vem mais uma: o governo Lula amarga mais uma derrota no Congresso Nacional. Desta vez, foi o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que caiu por terra e com direito a gol contra da própria base aliada.
Na noite da última quarta-feira (25), o Senado Federal seguiu os passos da Câmara dos Deputados e aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que simplesmente engavetou a tentativa do Planalto de enfiar goela abaixo um reajuste no imposto que incide sobre operações financeiras como crédito, câmbio e seguros.
A votação no Senado foi simbólica e carregada da fragilidade política do governo petista. Já na Câmara, o recado foi claro e estrondoso: 383 votos contra o decreto de Lula, contra apenas 98 fiéis resistentes, entre eles, a deputada Érika Kokay, do PT-DF. Detalhe: 216 dos votos contrários vieram de partidos da própria base governista. Uma espécie de “base de oposição” ao próprio governo. Inovador isso, não acha?
O governo Lula 3 está de mal a pior a muito tempo e os congressistas estão temerários de afundar junto, pois 2026 já está mais perto do que longe. Ainda mais que um tema como esse tão desgastante perante a opinião pública faz com que a pressão seja grande sob o parlamentares. Quando se fala em imposto, até o assessor que anda no carro para abrir a porta para sua Excelência não perder tempo reclama para o chefe.
E o culpado disso tudo? O próprio governo Lula. Veja abaixo como a proposta chegou de forma abrupta ao Congresso. Quando o Congresso quer, uma matéria tramita nas duas Casas em questão de horas.
Linha do tempo do tropeço:
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22 de maio: Governo Lula anuncia, sem anestesia, o aumento do IOF;
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No mesmo dia: reação pesada do Congresso e do setor produtivo força um recuo parcial;
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11 de junho: Planalto tenta dar a volta por cima com uma medida provisória alterando a alíquota, mas já era tarde demais;
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25 de junho: Congresso sela o destino do decreto — e do mal-estar político.
Governo propôs, base traiu, Congresso derrubou
O que era para ser um ajuste técnico virou um mico político. Lula viu sua proposta sofrer resistência até de aliados, que preferiram votar com a pressão das ruas — e das entidades do setor financeiro — do que com o Palácio do Planalto.
E o mais curioso (ou trágico, dependendo do ponto de vista): a derrota veio justamente numa tentativa de aumentar a arrecadação em meio à já fragilizada credibilidade fiscal do governo. Ao que parece, nem aumentar imposto o Planalto consegue mais.
Além do IOF, o governo petista vem acumulando uma série de derrotas e se queimando cada vez mais com a opinião pública.
Com informações do Terra
Foto: Desenvolvido por IA
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