• 29 de abril de 2024

LAVAGEM DE DINHEIRO | Jair Renan é indiciado pela PCDF por suposta fraude no faturamento de empresa

A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso.

As acusações ocorrem no âmbito da Operação Nexum, pela qual o empresário Maciel Alves de Carvalho havia sido preso em agosto do ano passado. Ele também foi indiciado pelos mesmos crimes de Jair Renan.

A Polícia Civil informou, nesta quinta-feira, 15, que o relatório final da investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário há uma semana, em 8 de fevereiro de 2024. Agora, cabe à Justiça decidir se aceita ou não a denúncia.

O processo está sob sigilo e mais informações não foram divulgadas oficialmente à imprensa. Porém, a PC já havia compartilhado, sobre a Operação Nexum, que a investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passava pela inserção de um “testa de ferro” ou “laranja”, para ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas “fantasmas” utilizadas.

Ainda segundo a investigação, provas obtidas indicam que os alvos da operação fizeram nascer a falsa pessoa de ANTONIO AMANCIO ALVES MANDARRARI, cuja identidade falsa foi usada para abertura de conta bancária e para figurar como proprietário de pessoas jurídicas na condição de ‘laranja’.

Ainda segundo a polícia, os investigados forjavam relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, bem como mantinham movimentações financeiras suspeitas entre si, inclusive com o possível envio de valores para o exterior.

A fraude teria sido em um faturamento da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, que pertencia a Jair Renan. O valor declarado, de forma falsa, seria de R$ 4,6 milhões.

A empresa, que atuava na organização de feiras, congressos, exposições e festas, foi doada em março do ano passado para Marco Aurélio Rodrigues dos Santos, proprietário de um clube de tiro em Brasília. Na época, a companhia já era investigada pela Polícia Federal. Atualmente, ela consta como fechada na Receita Federal.

Com informações do Terra

Foto: Reprodução/Google Imagens

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