Expressão Brasiliense A vacinação da população no Distrito Federal contra a Covid está num ritmo lento. Alguns parlamentares da bancada federal e políticos do DF querem imputar a culpa ao governo Ibaneis Rocha, do MDB, mas se esquecem que o Plano Nacional de Imunização (PNI) estabelece que apenas o governo federal pode comprar as vacinas e distribuir para os estados e municípios.
No começo da campanha de vacinação, o DF era um dos que mais recebiam doses de vacinas contra a Covid. Com o avanço do PNI, o governo federal passou a diminuir a quantidade de imunizantes a ser repassados para a capital federal.
Essa redução na quantidade de vacinas contra a Covid é atribuída ao empenho de parlamentares de outros estados que conseguiram alterar o cronograma do governo federal e atender seus estados.
Enquanto isso, os parlamentares do DF não fizeram o mesmo. Os representantes da capital federal deixaram de cobrar o governo federal para que seja suprido o déficit vacinal de 250 mil doses.
Doses estas que foram aplicadas em sua maioria para cumprir a determinação do próprio Ministerio da Saúde e as forças militares constituídas pelo Exército, Marinha e Aeronáutica.
Além disso, o GDF atendeu os policiais militares, civis, federais, rodoviários federais, bombeiros militares e agentes da Polícia Penal.
Das mais de 1,145 de vacinas (1ª dose) já aplicadas no DF até a última segunda, dia 19 de julho, cerca de 125 mil foram aplicadas em pessoas de vários estados, sendo a maioria de cidades pertencentes a Goiás.
O Ministério da Saúde não repôs até agora, as doses necessárias que faltam para que o Distrito Federal amplie a vacinação para as demais faixas etárias.
Se os governos estaduais pudessem comprar vacinas, a história seria diferente.
É lamentável que a população do DF não possa contar com o empenho de seus representantes no Congresso Nacional e dentro do governo Bolsonaro.
Alguns deles nós vimos se empenhar muito mais pela aprovação do fundo eleitoral para turbinar suas campanhas do que destinar recursos para a Covid.
Por José Fernando Vilela
Foto: Reprodução/Google Imagens
