Durante um evento da Petrobras em Itaboraí, no Rio de Janeiro, na segunda (31/1), o presidente da República, Jair Bolsonaro, do PL, criticou a gestão da estatal durante os governos do PT. Ele disse ainda que o partido era uma “quadrilha” e que Lula era uma “bandido”.
Bolsonaro que foi a unidade da Petrobras para a cerimônia do início dos testes de processamento de gás natural afirmou que se hoje a empresa não pode cobrar mais barato pelos combustíveis é porque foi alvo de uma quadrilha, que elevou o endividamento da petroleira para mais de US$ 160 bilhões.
Ele chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “bandido” e disse ainda que se eleito, o petista vai nomear José Dirceu para a Casa Civil e a ex-presidente Dilma Rousseff para o ministério da Defesa, “porque ela é mandona”.
“O mesmo cara (Lula) que quase quebrou o País de vez, que destinou um prejuízo de quase R$ 1 trilhão à Petrobras, quer voltar à cena do crime”, ironizou Jair Bolsonaro
O presidente discursou para uma plateia de trabalhadores da empresa, ministros e políticos que o acompanharam ao Gaslub, ex-Comperj, que receberá gás natural do pré-sal pela Rota 3, ainda em construção, e não perdeu a chance de criticar a gestão petista.
“Existem milhares de pessoas melhores do que eu por aí, mas quis o destino ou Deus que eu chegasse aqui e estamos numa guerra. Se aquele bando, aquela quadrilha voltar, não vai ser apenas a Petrobras que deve ser arrasada, vão roubar a nossa liberdade”, salientou.
Para o presidente, se o PT voltar a comandar o Brasil, o país pode se tornar a próxima Venezuela.
“Esse é o destino do Brasil se aquela quadrilha voltar para cá. Não estou fazendo campanha pra mim, mas é inadmissível achar que aquele bandido voltando para cá vai atingir os anseios da nossa população”, afirmou.
Segundo Bolsonaro, a única instituição que o PT não aparelhou foi o Banco Central.
“O PT, que chegou com um brilhante discurso em 2003, se voltou a um projeto de poder, comprando partidos políticos, quem aparecesse pela frente”, acusou.
Ele mencionou que se o PT voltar ao poder as reformas feitas em seu governo serão revistas, as armas legais serão retomadas, e a corrupção vai voltar.
Foto: Alan Santos/PR