Expressão Brasiliense O ti-ti-ti e zum-zum-zum dos bastidores de que a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), estaria em baixa com o eleitorado brasiliense não passa de futrica de adversários e do famoso “fogo amigo”. Nesta quinta-feira (4), a Paraná Pesquisas divulgou levantamento que confirma o favoritismo da “Leoa”: ela lidera com folga as intenções de voto para o GDF em 2026.
De acordo com a pesquisa, que ouviu 1.510 eleitores entre os dias 23 e 27 de agosto, Celina Leão aparece na liderança com 37,2% das intenções de voto. Em segundo lugar surge o ex-governador José Roberto Arruda, com 16%. A diferença é expressiva: 21,2 pontos percentuais. Os números mostram que o povo ainda não esqueceu a famosa Operação Caixa de Pandora, que marcou a trajetória do ex-governador.
Na sequência, o ex-distrital e neopetista Leandro Grass aparece com 9,7%. Em quarto lugar está o insosso senador liberal e ex-tucano Izalci Lucas, com 9%. As duas últimas posições ficam com a distrital Paula Belmonte, que registra 6%, e o ex-secretário de Comunicação Ricardo Cappelli, com 5,2%.
Quando se analisam os campos políticos, Arruda e Izalci somam 25%. Já Grass e Cappelli juntos não chegam a 15%. Como Paula Belmonte insiste em se declarar “independente” e dança conforme a música, a tendência é que siga isolada.
A Paraná Pesquisas também simulou um cenário sem Arruda e sem Belmonte. Nesse caso, Celina Leão sobe para 45,6%. Izalci melhora para 12,7%, Grass vai a 11,9% e Cappelli a 8,3%.
Os números reforçam que Celina é hoje a grande favorita na disputa pelo GDF. Considerando as sondagens anteriores, a vice-governadora mantém trajetória de crescimento, enquanto seus adversários oscilaram para baixo.
Outro ponto de destaque é a inserção do nome de José Roberto Arruda, que pode ser beneficiado pela flexibilização da Lei da Ficha Limpa. Nos bastidores havia expectativa de que ele ameaçasse o favoritismo de Celina. Mas a resposta das urnas simuladas é clara: o teu passado ainda te condena.
Quem também precisa refletir sobre o resultado são os candidatos que não saem do lugar: Izalci, Leandro Grass, Paula Belmonte e Ricardo Cappelli. Em relação a pesquisas anteriores, todos caíram. Ou seja, nem mesmo os ataques incessantes à atual administração têm se revertido em apoio popular. Talvez a insistência em atacar sem apresentar propostas consistentes explique por que não atraem a atenção do eleitorado.
Vale lembrar: em ano pré-eleitoral, pesquisas servem apenas para leitura de cenário e não definem o resultado final. A intenção de voto pode mudar, influenciada por fatos novos até 2026.
Confira abaixo os slides com os dois cenários simulados para a disputa ao GDF 2026:
Foto: Joel Rodrigues/Ag. Brasília
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