José Fernando Vilela As movimentações e articulações internas no PT-DF para a formação de chapa e alianças para encarar as eleições sempre foram muitas disputadas. No entanto, devido aos últimos fracassos obtidos nas urnas, a cúpula petista da capital federal está prestes a bater o martelo quanto ao nome da sindicalista Rosilene Côrrea, do Sinpro-DF, para concorrer ao GDF em 2022.
Caso o desejo da direção do partido se concretize, o ex-deputado e ex-secretário de Habitação, Geraldo Magela, que colocou o seu nome à disposição para disputar o cargo de governador do DF no próximo ano e está trabalhando nos bastidores em busca de apoio, será escanteado e colocado na frigideira para ser fritado e esquecido de vez pela militância.
A cúpula do PT-DF aposta que Rosilene pode ser a nova cara que o partido precisa apresentar à população para ressurgir das cinzas. Nos bastidores, os comentários são de que a professora tem o apoio de alguns petistas que têm mandato e que não querem ver o ‘companheiro’ Magela voltando ao cenário político.
A militância petista está na espreita para saber quem será o candidato da legenda ao Buriti. O tititi do momento é que muitos ‘companheiros’ estão dizendo que Rosilene é fraca demais para entrar na batalha de 2022, ainda mais diante da necessidade de ter alguém que possa ajudar a alavancar o nome do ex-presidente Lula aqui no DF, que deve concorrer ao Planalto contra Bolsonaro e que foi muito bem votado em 2018 por estas bandas.
Entre as inúmeras desvantagens apontadas pela ‘companheirada’ sobre a professora Rosilene é que ela nunca foi testada nas urnas e, recentemente, não teve força para mobilizar sua categoria para tentar emparedar o atual governo.
Pelo visto, o barco petista na capital federal continuará afundando cada vez mais no Lago Paranoá. A única certeza que se tem disso tudo é que se Rosilene for a escolhida, o governador Ibaneis agradece, pois ele já andou derrotando a sindicalista na Justiça no decorrer do seu mandato e vai vencê-la nas urnas no próximo ano, o que não vai ser difícil para quem já está voando alto, praticamente, num céu de brigadeiro.
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