Recém-empossado como presidente do PTB-DF, o suplente de senador Fadi Faraj disse no domingo (20) durante sua participação no programa Conectado ao Poder, do jornalista Sandro Gianelli, na rádio Metrópoles, que pode não se candidatar em 2022. Em 2018, Fadi concorreu ao Senado e teve mais de 268 mil votos.
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Consciente da sua posição de líder partidário e de uma igreja do segmento evangélico, Fadi Faraj revelou que está disposto a ficar de fora das eleições do próximo ano em prol do projeto político de seu grupo, do PTB-DF e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Você não pode pautar aquilo que vai ser definido pelo grupo político. Se houver ego, todo mundo quer ser o que o outro quer ser. Então, o que for melhor para o nosso país e para a nossa cidade, nós temos até que abrir mão do posicionamento. Se eu tiver que abrir mão e falar assim: – eu não vou vim a nada e eu vou ajudar vocês, eu vou”, afirmou.
No entanto, Fadi Faraj observou ainda que se seu nome estiver bem cotado em 2022, ele “não vai arregar”.
Questionado sobre a especulação de que seu filho seria candidato, Fadi respondeu que ele atua em outra área e não irá disputar nenhum cargo eleito. “Isso é fofoca”, destacou.
ACUSAÇÕES DO PASSADO
O líder religioso não titubeou para responder sobre as acusações que ele sofreu no passado de ter assediado mulheres. Fadi Faraj ressaltou que na época ele nem sequer foi ouvido sobre as acusações, pois não foram apresentadas as provas e o processo arquivado.
Para Fadi Faraj, as acusações não passaram de uma “armação política”.
“Existe uma indústria que visa destruir a sua reputação a qualquer custo. Por que? Porque nós temos propostas, nós temos valores. Isso é coisa de quem não tem coragem de vir para o debate”, enfatizou.
Por José Fernando Vilela
Foto: Reprodução Redes Sociais