O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) defendeu, na segunda-feira (2), em plenário, mais investimentos em pesquisa e inovação voltados para o tratamento das doenças raras, cerca de 6 mil enfermidades que afetam mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo.
Ao lembrar que em 29 de fevereiro se comemorou o Dia Mundial das Doenças Raras, ele disse ser preciso fazer no Brasil o que já acontece em outros países, onde há investimento em pesquisas e centros de ajuda às famílias.
Segundo Izalci, a falta de informação sobre como lidar com os pacientes também é um problema recorrente. Assim, é comum que famílias recorram a centros especializados em busca de ajuda e apoio para enfrentar as doenças raras, que geralmente são crônicas, progressivas e degenerativas.
“As nossas crianças raras também têm o direito de nos deixar a sua herança, que será o estudo genético para evitar o nascimento de bebês com doenças incuráveis. Deixarão a herança da prevenção, do tratamento e da cura. Mas isso só será possível, se houver pesquisa, centros e técnicos que trabalhem o tempo todo para que elas vivam e mostrem que é possível preencher os nossos jardins, as nossas casas, as ruas e avenidas com um sorriso, um olhar, um carinho e um legado mais que especial para a humanidade, disse em seu pronunciamento.
Policiais militares
O senador Izalci Lucas ainda manifestou preocupação com a paralisação de policiais militares no estado do Ceará. Segundo ele, é preciso olhar com atenção a situação dos servidores que atuam na segurança pública. Por isso, ele defendeu, inclusive, o projeto (PLN 1/2020) que prevê o reajuste salarial dos policiais do Distrito Federal, para evitar que ocorra em Brasília o mesmo que aconteceu no Ceará.
(Agência Senado)