O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta no final da manhã deste domingo (4), após passar três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, onde foi submetido a uma cirurgia no intestino. Ele já havia feito uma publicação avisando que teria alta ainda hoje.
Bolsonaro estava internado desde 12 de abril. No dia seguinte, foi submetido a um procedimento que durou cerca de 12 horas, com o objetivo de realizar a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal.
O ex-mandatário saiu andando pela porta da unidade, por volta das 11h, acompanhado da mulher Michelle e de assessores. Desde a última quarta, 30, ele havia deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficou por 17 dias, e estava em um quarto da enfermaria. Antes de deixar o local, conversou com apoiadores que o esperavam do lado de fora do hospital, e respondeu a perguntas de jornalista.
Com a voz fraca, ele agradeceu pelas orações feitas por seus apoiadores em favor de sua recuperação e prometeu que dará uma entrevista em breve para “botar um ponto final” nas acusações sobre a tentativa de golpe ao qual é réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro afirmou que fez sua defesa sem todos os elementos levantados no processo, e acrescentou que as imagens que foram preservadas por questão de foro íntimo poderiam tê-lo ajudado. Ele também defendeu a anistia para os presos do 8 de janeiro, alegando que “pessoas inocentes” receberam “penas de até 17 anos de cadeia”.
O relator e ministro do caso, Alexandre de Moraes, ordenou na última quarta-feira, 30, que ele e os demais acusados tenham acesso integral às provas que compõem o inquérito e o processo sobre a trama golpista de 2022.
“O senhor Alexandre de Moraes acabou de dizer que agora entregou tudo pra nós. Ué, nós fizemos a defesa sem tudo. Não adianta alguém falar que anistia é perdão e o que aconteceu é imperdoável. Não teve uma gota de sangue. Não teve uma arma de fogo. Nada”, criticou.
Conforme recomendação médica, ele não poderá estar no ato pró-anistia marcado para a próxima quarta-feira (7), às 16h. O ex-presidente precisará seguir uma dieta específica durante sua recuperação.
Com informações do Terra
Foto: Reprodução/Google Imagens
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