• 24 de novembro de 2024

Cúpula do PT se reúne em São Paulo após o STF negar habeas corpus ao ex-presidente Lula

Após sessão histórica do STF, com duração de mais de 10 horas, ontem (04), para avaliar um habeas corpus impetrado pela defesa Lula no caso conhecido como tríplex do Guarujá, a cúpula do Partido dos Trabalhadores se reuniu, nesta quinta-feira (05), na sede do Instituto Lula.

Os petistas avaliaram os possíveis cenários que terão daqui para frente, inclusive, com a possível prisão do ex-presidente Lula. Participaram da reunião, além de Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, o advogado Roberto Teixeira, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta, o presidente da CUT, Vagner Freitas, entre outros.

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman criticou a decisão do STF e disse que foi uma decisão política. Ela ainda destacou que Lula está tranquilo e sereno.

Apesar do placar apertado, 6 a 5 contra o habeas corpus, o julgamento que se iniciara no dia 22 de março, teve repercussão internacional. O Washington Post enfatizou que apesar das acusações e possível prisão de Lula, ele ainda lidera todas as pesquisas de intenções de votos para as eleições que ocorrem em outubro. O francês Le Monde destacou que o STF deu sinal verde para o encarceramento de Lula. Já o El País, que tem uma sucursal no Brasil, noticiou que um terço da população irá viver um trauma inimaginável com a prisão de Lula.

Agora, a execução da prisão depende do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que, em janeiro, condenou Lula a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A defesa de Lula ainda tem possibilidade de apresentar um último recurso ao TRF-4, mas que não tem poder de reverter a condenação e absolver o ex-presidente. O prazo de 12 dias para apresentação desse recurso começou a contar no último dia 28 – o dia seguinte à publicação do acórdão, segundo o Tribunal, e termina em 10 de abril.

Depois de esgotada a “jurisdição” no tribunal, o TRF-4 enviará um ofício ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, comunicando a decisão. Caberá a ele mandar a Polícia Federal prender Lula.

Da Redação com informações de sites de notícias

Foto: Google Imagens

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