Após sessão histórica do STF, com duração de mais de 10 horas, ontem (04), para avaliar um habeas corpus impetrado pela defesa Lula no caso conhecido como tríplex do Guarujá, a cúpula do Partido dos Trabalhadores se reuniu, nesta quinta-feira (05), na sede do Instituto Lula.
Os petistas avaliaram os possíveis cenários que terão daqui para frente, inclusive, com a possível prisão do ex-presidente Lula. Participaram da reunião, além de Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, o advogado Roberto Teixeira, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta, o presidente da CUT, Vagner Freitas, entre outros.
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman criticou a decisão do STF e disse que foi uma decisão política. Ela ainda destacou que Lula está tranquilo e sereno.
Apesar do placar apertado, 6 a 5 contra o habeas corpus, o julgamento que se iniciara no dia 22 de março, teve repercussão internacional. O Washington Post enfatizou que apesar das acusações e possível prisão de Lula, ele ainda lidera todas as pesquisas de intenções de votos para as eleições que ocorrem em outubro. O francês Le Monde destacou que o STF deu sinal verde para o encarceramento de Lula. Já o El País, que tem uma sucursal no Brasil, noticiou que um terço da população irá viver um trauma inimaginável com a prisão de Lula.
Agora, a execução da prisão depende do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que, em janeiro, condenou Lula a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A defesa de Lula ainda tem possibilidade de apresentar um último recurso ao TRF-4, mas que não tem poder de reverter a condenação e absolver o ex-presidente. O prazo de 12 dias para apresentação desse recurso começou a contar no último dia 28 – o dia seguinte à publicação do acórdão, segundo o Tribunal, e termina em 10 de abril.
Depois de esgotada a “jurisdição” no tribunal, o TRF-4 enviará um ofício ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, comunicando a decisão. Caberá a ele mandar a Polícia Federal prender Lula.
Da Redação com informações de sites de notícias
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