Considerado peça-chave na execução do esquema de segurança planejado para o dia 8 de janeiro, o coronel da Polícia Militar do DF, Jorge Eduardo Naime, promete falar tudo, nesta quinta-feira (16), aos deputados distritais que integram a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos que ocorreram na Esplanada dos Ministérios.
Nos bastidores, o coronel Naime é acusado de ser um dos principais responsáveis de não garantir a execução do planejamento elaborado pela Secretaria de Segurança Pública do DF e por sabotar o esquema de segurança no dia. O oficial era o comandante de Operações da PMDF no dia das invasões e depredações das sedes dos poderes.
Ciente das acusações que vem sofrendo, o coronel Naime solicitou à CPI que sua oitiva fosse aberta, com transmissão da reunião pelos canais da CLDF e contasse com a presença da imprensa.
Para o presidente da CPI, deputado Chico Vigilante, do PT, o depoimento de Naime é crucial.
“Ele disse que ‘tá’ com vontade de falar tudo o que sabe. Espero que efetivamente ele fale. É um depoimento importante porque ele vai mostrar efetivamente porque que à Polícia Militar não agiu naquele dia”, enfatizou o distrital.
Outro coronel também depõe
Além do coronel Naime, outro oficial de alta patente vai depor nesta quinta. O coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da Polícia Militar do DF, cujo 6º Batalhão é responsável pela área central de Brasília, deve falar aos distritais após a oitiva de seu colega de farda.
A reunião da CPI desta quinta-feira está prevista para iniciar às 10h.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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