• 4 de maio de 2024

CELINA LEÃO CONTINUA ARTICULANDO | “Nós vamos retirar o Fundo Constitucional do DF do arcabouço fiscal”, afirma a vice-governadora

Com vasta experiência no legislativo, a vice-governadora do DF, Celina Leão, do PP, declarou, na noite de segunda (14), durante participação na Sala de Imprensa promovida pela Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), que o seu partido está unido na Câmara dos Deputados e trabalha para que o texto aprovado pelo Senado Federal, que exclui o Fundo Constitucional do DF do PLP do arcabouço fiscal, seja mantido.

“Nosso partido está unido nesse sentido e nós vamos retirar o Fundo Constitucional do DF do arcabouço fiscal”, afirma a vice-governadora. 

Segundo Celina, em sua passagem pelo Congresso Nacional, na legislatura passada, ela “teve a oportunidade de conviver com vários líderes atuais”. Para ela, essa proximidade vai ajudar no trabalho de convencimento junto aos deputados e líderes dos outros partidos sobre a importância do FCDF para o equilíbrio financeiro das contas do DF.

“O Fundo Constitucional é o que mantém o Distrito Federal nas áreas da segurança, saúde e educação e hoje nós temos essa dependência do fundo. A sobrevivência do DF passa pelo FCDF”, ressaltou. 

Visão deturpada do FCDF

A vice-governadora lamentou que muitos parlamentares tenham uma visão deturpada sobre o FCDF. “Tem gente que é tão irresponsável que fala assim: ‘vamos acabar com o Fundo Constitucional’”, criticou a leoa. “É uma coisa de louco porque eles moram aqui, vivem aqui, trabalham aqui, são os maiores beneficiários da questão do FCDF na medida que nós sabemos da responsabilidade que nos compete. O Fundo Constitucional é consagrado para a população do Distrito Federal”, destacou.

Celina Leão explicou que o FCDF “não foi criado pensando em ‘ah, vamos criar um recurso especial para um estado’. Não. Ele foi criado pensando o seguinte: ‘vamos criar um recurso porque a cidade é administrativa, ela não tem condição de contratar PM, ela não tem condição de ampliar o atendimento na rede de saúde, ela não tem condição de ampliar o atendimento na educação’. Todos os anos nós temos crescimento no atendimento dessas três áreas. Elas são as mais impactadas”.

Convencendo o relator

Ao comentar sobre as articulações em andamento para convencer o relator do PLP do arcabouço fiscal na Câmara, deputado Claudio Cajado, que é do partido da vice-governadora e também o autor da ‘emenda jabuti’ que prevê as mudanças na legislação do FCDF, Celina frisou que há consenso para manter o texto aprovado pelo Senado.

“Essa construção, ela é coletiva. A cada dia que passa ela se materializa mais e, com certeza, nosso partido está unido e nós vamos retirar o Fundo Constitucional do arcabouço no diálogo, conversando com o Cajado, mesmo com a divergência dele, pode ter certeza, que o Progressistas estará unido nesse tema”, assegurou Celina Leão. 

Durante a Sala de Imprensa, a vice-governadora também respondeu perguntas sobre seu futuro político, segurança, transporte do entorno, entre outros temas.

Acesse abaixo a íntegra da Sala de Imprensa da ABBP com a vice-governadora, Celina Leão:

Foto: Reprodução/YouTube TV ABBP

Acompanhe o Expressão Brasiliense pelas redes sociais.

Dá um like para o #expressaobrasiliense na fanpage do Facebook. 

Siga o #expressaobrasiliense no Instagram.

Inscreva-se na TV Expressão, o nosso canal do YouTube.

Receba as notícias do Expressão Brasiliense pelo Whatsapp.

José Fernando Vilela

José Fernando Vilela é jornalista com especialização em marketing político e eleitoral e trabalhou em diversos órgãos públicos (GDF/CLDF/Câmara/Senado), partidos políticos, parlamentares e iniciativa privada. É editor-chefe, analista político e colunista do portal Expressão Brasiliense. É presidente da ABBP - Associação Brasileira de Portais de Notícias - desde 2021.

Read Previous

PROJETO LUZ NA FAIXA | Detran e CEB avançam com a implementação da iluminação de faixas de pedestres em Ceilândia e no Plano Piloto

Read Next

CIRURGIAS ELETIVAS | Segunda fase da força-tarefa do GDF chega a marca de 57% dos procedimentos realizados em dois meses