Pelo segundo dia consecutivo, enquanto milhares de estudantes e professores clamam por mais segurança nas escolas e creches públicas do Distrito Federal (DF), um grupo minoritário de deputados distritais, todos eles de esquerda, volta a prejudicar a votação do projeto de lei do deputado Roosevelt (PL), que propõe a instalação de câmeras de monitoramento nas unidades de ensino da capital. A medida também se estende a escolas e creches privadas.
O Projeto de Lei (PL) 1.211/2024 estava previsto para votação na sessão de terça-feira (14), mas a oposição obstruiu a pauta. Já nesta quarta (15), os distritais tentaram novamente analisar e votar a proposta no plenário da Câmara Legislativa do DF (CLDF), porém, mais uma vez, os deputados de esquerda boicotaram a apreciação.
Desta vez, o distrital Chico Vigilante (PT), sorrateiramente, aproveitou o fato de a sessão estar sendo presidida pelo colega Ricardo Vale (PT) e, em manobra regimental, pediu vistas ao projeto, adiando mais uma vez sua votação. Com isso, a proposta retorna à pauta apenas na próxima sessão ordinária da CLDF, prevista para a próxima semana.
Até lá, a bancada esquerdista comemora a obstrução de um projeto que busca garantir mais segurança a crianças, adolescentes e profissionais da educação nas escolas do DF.
Mais segurança nas escolas do DF
De acordo com o deputado Roosevelt, o projeto tem como objetivo inibir atos ilícitos, identificar rapidamente os responsáveis por condutas inadequadas e fornecer provas em casos de possíveis crimes praticados dentro das escolas e creches.
No entanto, parlamentares da oposição, muitos ligados a entidades sindicais, defendem que o monitoramento não deve ocorrer dentro das salas de aula, o que não é unanimidade entre a maioria da comunidade escolar, que pede que os equipamentos sejam instalados dentro do espaço onde ficam os estudantes.
Entre professores, pais e responsáveis, o sentimento é outro. A maioria apoia o projeto e reconhece que as câmeras podem trazer mais tranquilidade e proteção ao ambiente escolar.
Nas redes sociais, o apoio à iniciativa do deputado Roosevelt cresce, contrastando com a resistência de um pequeno grupo de militantes de esquerda que preferem manter as escolas vulneráveis.
“O objetivo da nossa proposta é proteger nossas crianças e adolescentes e oferecer melhores condições de segurança aos profissionais de ensino. Enquanto a oposição vibra com manobras regimentais, a comunidade escolar segue exposta à violência. Mas não vamos desistir”, afirmou o deputado Roosevelt.
Violência escolar em alta
Os números oficiais reforçam a urgência do projeto. Segundo dados da Polícia Civil do DF (PCDF), entre 2024 e 2025, foram registradas 3.559 ocorrências criminais relacionadas à violência dentro ou nas imediações de escolas do DF.
Entre os principais crimes, as ameaças lideram as estatísticas, seguidas de lesões corporais, injúrias e vias de fato.
A aprovação do PL 1.211/2024, de autoria do deputado Roosevelt, representaria um avanço significativo na segurança das escolas e creches do DF, reduzindo riscos e fortalecendo a proteção de alunos, professores e funcionários.
Fotos: Divulgação/Ag. CLDF
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