• 25 de novembro de 2024

AGORA É UNIÃO BRASIL | DEM e PSL aprovam em convenção conjunta a fusão entre as siglas

O DEM e o PSL aprovaram a fusão das duas legendas em convenção conjunta realizada nesta quarta-feira (6) a criação do União Brasil, com a intenção de ser o maior partido do país.

O até então presidente do DEM, ACM Neto, disse que até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizar o processo de fusão não haverá mudanças nos diretórios regionais.

O União Brasil terá como presidente o deputado federal Luciano Bivar, atual presidente do PSL, enquanto ACM Neto será o secretário-geral.

“Nascido da fusão de dois partidos fortes e em ascensão – DEM e PSL –, o #UniaoBrasil44 é um somatório de forças que tem como propósito servir de base, de caminho para a pacificação, o diálogo, a conjunção de esforços e a paz que os brasileiros desejam e merecem ter”, disse ACM Neto, no Twitter.

O PSL foi o partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro elegeu-se nas eleições de 2018 –posteriormente ele se desfiliou por desentendimentos com a direção partidária. O partido era a maior bancada da Câmara no momento, com 54 deputados federais, e ainda tem dois senadores.

Recentemente o PSL filiou o jornalista e apresentador de TV José Luiz Datena, já o colocando como possível nome para concorrer à Presidência no próximo ano.

O DEM, por sua vez, tem 28 deputados federais e seis senadores, entre eles o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).

Pacheco tem sido apontado como um potencial candidato ao Palácio do Planalto em 2022, mas notícias apontam que ele estaria sendo cortejado pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab.

Outro nome do DEM aventado para concorrer à Presidência é o do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que comandou a pasta no início da pandemia do coronavírus e foi demitido por Bolsonaro após uma série de divergências na condução da crise sanitária.

Entre os participantes da convenção do DEM e a da fusão, estavam os ministros do governo Bolsonaro Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Trabalho).

O ministro gaúcho, um dos mais próximos do presidente Bolsonaro, manifestou a sua insatisfação com a união das siglas. “É isso. Nem com o meu voto e nem com o da delegação do RS. Sabemos muito bem de que lado estamos e o que queremos para o Brasil e o Rio Grande”, divulgou Onyx nas redes sociais.

O partido que nascerá da fusão das duas legendas deverá ter baixas, com a saída de parlamentares e políticos insatisfeitos com a mudança e também aproveitando a oportunidade para se desfiliar da nova agremiação partidária sem correr o risco de perder o mandato.

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