• 23 de novembro de 2024

Afinal, o que irá acontecer com ele?

Hoje, dia 24 de janeiro de 2018, ficará para sempre gravado na memória do brasileiro por um bom tempo. Principalmente, quando divulgarem o resultado do julgamento do recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Lula ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre (RS), no processo do apartamento tríplex no Guarujá (SP). Com certeza, um dos lados sairá vitorioso.

Brasília, praticamente, irá parar no momento que começar o julgamento por volta das 8h30. Aliás, esse processo é o único na pauta do dia do TRF-4. O ex-presidente foi condenado na primeira instância pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em sua sentença, Moro aponta que Lula ocultou a propriedade do tríplex e que o imóvel foi recebido como propina.

O Ministério Público Federal pede o aumento da pena aplicada pelo juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Lula. O MPF recorre também das absolvições de três executivos da OAS.

O julgamento em si ganhou conotação de ato político. Centenas de militantes, parlamentares e dirigentes do PT se deslocaram para a capital gaúcha com o objetivo claro de não deixar o “eterno companheiro” sozinho nesse momento tão crucial de sua trajetória política. Daqui de Brasília partiram três ônibus, no domingo (21/01), levando pouco mais de 150 pessoas. O PT-DF afirma que cerca de 600 correligionários petistas brasilienses engrossarão o coro em favor de Lula.

A oposição também está de olho em Porto Alegre. Afinal, dependendo do resultado, Lula poderá ou não participar da disputa eleitoral deste ano. As articulações estão mornas e a decisão dos desembargadores será decisiva para que se defina quem realmente será candidato a presidente.

Nas ruas, as opiniões estão divididas. Muitos acham que Lula ficará preso logo de imediato. Outros alegam que ele fugirá do país se for condenado. Alguns apostam que não vai dar em nada. E um grupo defende que quem deve julgar o ex-presidente seria o povo por meio do voto. O que temos de concreto, segundo apontam juristas renomados, é que ainda caberá recurso e ele não será preso. Vamos acompanhar.

Por José Fernando Vilela

Foto: Google Imagens.

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