O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) trabalha para evitar surtos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) e Doenças Diarreicas Agudas (DDA). A unidade é responsável por controlar a qualidade dos alimentos e da água que é consumida no DF. No total, já foram analisadas mais de 8,4 mil amostras no acumulado de 2022 a junho de 2023, com 127 contaminadas.
“Trabalhamos com objetivo de identificar o agente envolvido no processo DTHA/DDA, além de microrganismos que potencialmente possam comprometer a qualidade dos alimentos comercializados, causando doenças”, Anderson Feitosa, gerente da Divisa
Em casos de surtos ou denúncias, a Gerência de Controle e Qualidade de Produtos e Ambientes (GCQPA) do Lacen-DF realiza as análises microscópicas e microbiológicas a pedido da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) do DF.
O gerente da Divisa, Anderson Feitosa, destaca que as análises são feitas seguindo a legislação vigente e dependem da matriz de origem – alimento ou produto. “Trabalhamos com objetivo de identificar o agente envolvido no processo DTHA/DDA, além de microrganismos que potencialmente possam comprometer a qualidade dos alimentos comercializados, causando doenças”.
Para capacitar ainda mais essa atuação conjunta, a partir desta quarta-feira (28), o Lacen-DF está sediando o workshop Enterobactérias em Amostras Comunitárias no Contexto da Saúde Única, fruto de reunião técnica entre o Ministério da Saúde e a Fiocruz. Durante três dias, o curso buscará fortalecer as ações de monitoramento e de resposta aos surtos e a situações inusitadas nas DTHA/DDA, bem como a atualização do diagnóstico laboratorial envolvendo cepas – de origem comunitária – das enteroinfecções bacterianas.
Parceria
O Lacen-DF participa do Programa de Vigilância Sanitária junto à Divisa, que realiza a coleta de vários produtos. O biólogo em microbiologia de alimentos, Renato Sato, trabalha na avaliação de materiais DTHA/DDA e analisa o tipo de bactéria presente. Anualmente, um planejamento é feito com a relação de alimentos e amostras que apresentaram resultados insatisfatórios. São avaliados produtos prontos para o consumo, congelados e de prateleira.
“Aqui no laboratório são realizadas análises físico-químicas, microbiológicas, macro e microscópica e ainda de rotulagem. São amostras triplicata, conhecidas como prova, contraprova e testemunha. Uma fica com a empresa, outra com o Lacen-DF e a terceira segue para a análise”, conta Renato.
Uma vez que a amostra é definida como insatisfatória, continua o biólogo, os laudos são encaminhados para a Divisa. “É uma cadeia e, em cada uma, analisamos os tipos de bactérias. Hoje, foram avaliados alguns produtos como pão – tipo “bisnaguinha” – e linguiça com suspeita de Escherichia coli, por exemplo.”
Lacen-DF
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal é referência da rede e está vinculado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O espaço tem como função básica realizar o diagnóstico laboratorial oportuno, seguro e rápido, a fim de contribuir para o controle epidemiológico e sanitário da população. O laboratório ainda realiza diagnósticos clínicos e epidemiológicos, contemplando as áreas de biologia médica, medicamentos, toxicologia e controle de qualidade em produtos e ambientes.
(Agência Brasília)
Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF
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