Em novo relatório sobre a economia brasileira divulgado nesta quarta-feira (02/12) o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda que o Brasil mantenha “o teto de gastos constitucional como uma âncora fiscal para apoiar a confiança do mercado”.
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O órgão alerta, no entanto, que isso não pode ser feito às custas da retirada abrupta de medidas fiscais de apoio à economia em meio à pandemia, como o auxílio emergencial.
E que o país deve estar preparado para esticar tais medidas por mais tempo, em 2021, “no caso de as condições econômicas se mostrarem significativamente piores do que o esperado”.
E que o país deve estar preparado para esticar tais medidas por mais tempo, em 2021, “no caso de as condições econômicas se mostrarem significativamente piores do que o esperado”.
Reformas para manter programa de distribuição de renda
Segundo o FMI, a resposta para manter um programa mais abrangente de distribuição de renda não passa por extrapolar o limite dos gastos públicos.
Para o fundo, o teto funciona como um lastro para investidores internacionais do qual o país não pode prescindir, ainda mais considerando-se o grande fluxo de dólares de investidores que deixaram o Brasil nos últimos meses.
A saída para os economistas do FMI seria apostar em reformas estruturais, “para realocar recursos sob o teto de despesas e fortalecer a rede de segurança social de forma permanente”.
Matéria adaptada da BBC News Brasil
Foto: Getty Images / BBC News Brasil