Poucos executivos brasileiros se arriscariam a encarar o desafio de recuperar um banco público praticamente falido como o atual presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa. O administrador de empresas, nascido em Pernambuco, conseguiu nesses últimos três anos resgatar a imagem do banco e reposicionar o BRB no mercado financeiro.
Desde que assumiu o BRB em fevereiro de 2019, Paulo Henrique vem demonstrando competência e comprometimento com o que lhe foi pedido pelo governador Ibaneis Rocha, do MDB.
A primeira missão do então novo presidente, quem sabe uma das mais difíceis, foi tirar o nome do banco das páginas policiais. Paulo Henrique Costa se sentou na cadeira dias após a operação deflagrada pela Polícia Federal que investigava uma série de crimes praticados pelo ex-presidente e ex-diretores do BRB durante o governo Rollemberg como o recebimento de propina, lavagem de dinheiro, corrupção, entre outros praticados contra o sistema financeiro.
Na época da operação, Ibaneis Rocha, que não tinha completado nem um mês no cargo de governador do DF, declarou à imprensa que ‘’o BRB é um banco de Brasília e nós vamos devolver ele para a sociedade”.
Com o tempo, Paulo Henrique e sua equipe foram mostrando suas credenciais. Aos poucos, eles foram promovendo um choque de gestão no BRB até então nunca visto na história da instituição que carrega o nome da capital do País.
As mudanças apresentaram resultados surpreendentes para uma instituição que estava à beira da falência. Hoje, o BRB é visto com outros olhos pelo mercado financeiro. O banco passou a ter credibilidade e é um dos mais fortes entre todas as instituições bancárias que são mantidas pelo poder público.
Paulo Henrique Costa empregou um modelo de gestão voltado para a população do DF e estabeleceu metas que elevaram o BRB a outro patamar, como a sua modernização e a ampliação de sua atuação além das fronteiras do DF e Entorno.
O BRB passou a atuar como entidade financiadora das ações sociais do GDF contribuindo para que as famílias de baixa renda pudessem ser assistidas, principalmente, a partir do surgimento da pandemia em 2020. No ano passado, o banco movimentou mais de R$ 270 milhões por meio dos programas sociais.
Além dessa visão voltada para a área social, o BRB de Paulo Henrique deu mais atenção aos seus servidores (a quem passou a tratar como colaboradores), ao setor produtivo que teve mais acesso às linhas de créditos e ajudou a financiar o sonho da casa própria de milhares de família do DF.
Outro destaque da gestão de Paulo Henrique Costa foram as parcerias estabelecidas. Hoje, o BRB possui um banco digital em parceira com o maior clube de futebol do Brasil, o Flamengo, levando a instituição a ter uma carteira de mais de 3 milhões de clientes.
O banco também ampliou sua carteira de clientes atendendo órgãos públicos e empresas privadas de outros estados, aumentando a sua visibilidade e área de atuação pelo País.
Com isso, o BRB fechou 2021 com lucro de R$ 433 milhões registrando um crescimento de 38,1% em relação ao mesmo período de 2020.
Hoje, o BRB é reconhecido por toda a sociedade brasiliense como uma instituição financeira mais do que necessária para a economia do DF. Sob a batuta de Paulo Henrique, o banco não só recuperou a sua imagem como passou a ser referência para as outras instituições bancárias.
O BRB de Paulo Henrique Costa se tornou um dos principais pilares do governo Ibaneis. De fato, o que fora prometido pelo governador no começo de 2019 está se concretizando. O BRB voltou a ser de Brasília e de sua população graças ao empenho e ao árduo trabalho de Paulo Henrique e todos os colaboradores do banco.
Foto: José Fernando Vilela/Expressão Brasiliense