O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou neste domingo (2) a preservação e documentação rigorosa de todos os elementos materiais relacionados à megaoperação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes na última semana.
De acordo com a decisão, o Ministério Público será responsável pelo controle e averiguação das provas. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), deverá ser intimado para garantir o cumprimento da ordem.
A medida foi tomada no âmbito da ADPF das Favelas, da qual Moraes é o relator, atendendo a pedido da Defensoria Pública da União (DPU).
Moraes agenda audiências com Castro e Paes
Moraes estará no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (3) para uma série de audiências com autoridades estaduais e municipais. Na agenda estão encontros com:
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Cláudio Castro, às 11h
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Eduardo Paes (PSD), prefeito da capital, às 18h
As reuniões ocorrem para coletar informações sobre a operação e verificar o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo STF para ações policiais no estado.
Além disso, o ministro marcou audiência conjunta na quarta-feira (5), às 10h, na Sala da Primeira Turma do STF, com entidades de direitos humanos e órgãos públicos, entre elas:
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Conselho Nacional de Direitos Humanos
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Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Alerj
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Instituto Anjos da Liberdade
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Conectas Direitos Humanos
ADPF das Favelas e diretrizes do STF
Em abril de 2025, o STF determinou regras para reduzir a letalidade policial no Rio de Janeiro, incluindo:
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Preservação de vestígios de operações com mortes
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Perícia independente e efetiva nas cenas de crime
À época, Castro criticou as medidas, classificando-as como “malditas” e afirmando que elas contribuiriam para o avanço do crime organizado.
Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil
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