O candidato ao governo, Gustavo Mendanha, (Patriota) pretende implementar um programa de Fortalecimento da Universidade Estadual de Goiás (UEG), com foco em reestruturar a instituição, a partir de valorização profissional, aumento da oferta de cursos e a criação de polos tecnológicos. O projeto faz parte do plano de governo de Mendanha, que foi o primeiro a registrar o documento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) junto ao pedido de candidatura.
O programa compõe o eixo “Formar e Capacitar com os olhos no futuro”, que apresenta propostas para a área da educação, que abordam desde os Cmeis até a UEG. O documento de 52 páginas contém seis eixos, no total, com alternativas em diversas áreas.
Nos últimos anos, representantes da universidade têm denunciado as condições ruins de infraestrutura, além dos salários defasados dos servidores. Em 2019, uma emenda dos deputados da base do governador Ronaldo Caiado na Assembleia Legislativa retirou 2% do orçamento previsto para a instituição. O valor repassado é insuficiente para arcar com as despesas de folha de pagamento e manutenção da universidade.
“Esse é um dos temas mais sensíveis dessa atual gestão pela falta de investimento e de valorização dos servidores públicos em geral. Sucatearam o patrimônio dos goianos. Por conta da marca, tentam destruir a UEG, um desrespeito com nossos jovens. Precisamos melhorar a educação para que em um futuro muito breve, a gente possa mudar o que ocorre hoje”, disse Gustavo Mendanha.
Reestruturação
A proposta é que o executivo estadual reestruture a UEG, e isso passa pelo restabelecimento do valor necessário e valorização dos servidores públicos, com foco na gestão e também na vocação da região onde cada unidade está inserida.
Em uma eventual gestão, Mendanha promete criar polos de tecnologias vinculados à UEG para desenvolver startups, incubadoras e empresas juniores para estimular o desenvolvimento da pesquisa e formação dos profissionais ligados às áreas com maior potencial em cada região.
Durante a pré-campanha, o sucateamento da UEG foi um dos principais pontos de cobrança do governadoriável. Em julho, ele e o candidato a senador João Campos chegaram a assinar uma carta-compromisso com os servidores da universidade.
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