Na sessão da última quarta-feira (26), o presidente do Poder Legislativo estadual goiano, deputado Bruno Peixoto, do União Brasil, rebateu as declarações dadas pelo presidente da Fieg, o ex-deputado Sandro Mabel. O parlamentar afirmou que as mineradoras só querem exploram as riquezas do estado.
“Nosso estado está sendo colonizado porque eles vêm de outro estado, exploram o nosso minério, não produzem e não pagam nada para o estado de Goiás. Ainda deixam os resíduos sólidos, que contaminam o lençol”, pontuou o Bruno Peixoto.
A fala do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) ocorreu depois que Sandro Mabel criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a cobrança de até 1,65% de ICMS por parte do governo de Goiás sobre a produção agropecuária e extração mineral. A corte entendeu que a norma, que ficou conhecida como ‘taxa do agro’, tem validade constitucional.
Ainda em seu discurso, Bruno Peixoto fez comparações com outras atividades econômicas que são desenvolvidas no estado.
“Quando falamos de calcário, compreendemos de maneira muito significativa e importante, pois é sim vendido em Goiás ou estados vizinhos. Quando falamos de águas termais da cidade de Caldas Novas ou da querida Jataí, também compreendo, pois gera emprego e turismo”, salientou.
Segundo Peixoto, o entendimento é contrário quando o assunto é a mineração de metais raros ou níquel e terras raras. “Nesse caso, estamos falando de Meio Ambiente, de caminhões, que utilizam as GOs e de recursos que não ficam em Goiás”, observou.
Com informações da Alego
Foto: Hellen Reis/Alego
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