O atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, sem partido, e seu grupo político andam mais perdidos no jogo político em Goiás do que cego em tiroteio. A turma do Mendanha não sabe o quer e para onde vai.
Recentemente, Gustavo Mendanha andou se aproximando e negociando apoio de parte da cúpula do PT-GO visando viabilizar o seu nome como candidato ao governo de Goiás com o apoio dos petistas e outras legendas de esquerda.
Diante da reação negativa de parte de seus apoiadores, em especial, daqueles ligados ao bolsonarismo, Mendanha recuou e agora seu grupo político está divulgando que o prefeito vai se encontrar nesta semana em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com os ‘mendanhistas’, no encontro com o presidente poderá ficar combinado a sua filiação ao PL. Cogita-se inclusive que o todo-poderoso do partido, Valdemar Costa Neto, estará presente na reunião.
O que causa estranheza nessa tentativa de colar a imagem de Bolsonaro a Gustavo Mendanha é que o prefeito nunca foi um defensor do presidente no Estado, ao contrário de Ronaldo Caiado, do DEM, que é considerado um dos governadores mais próximo do Planalto.
Essa movimentação dos ‘mendanhistas’ é vista nos bastidores como uma tentativa dos próprios aliados em conter as ganas de Gustavo Mendanha de cair no colo do PT-GO, que já negocia também uma possível aliança com o tucano Marconi Perillo, só que a negociação com o ex-governador está sendo feita em São Paulo, onde ele reside atualmente.
Em meio a toda essa movimentação, o que fica claro é que tanto Gustavo Mendanha, quanto Marconi, querem o apoio de Lula, só falta aos ‘mendanhistas’ e ‘marconistas’ entenderem isso. O eleitor goiano já está começando a perceber que o que interessa para Mendanha e Perillo é o poder, nada mais além disso. Nem que para isso, eles tenham que se aliar com outros bandos.
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