José Fernando Vilela O ex-presidente e pré-candidato do PT ao Planalto, Luis Inácio da Silva, desembarca em Brasília nesta terça (12) onde cumpre agenda política com encontros fechados com empresários, políticos e participa de um ato político promovido pelo seu partido juntamente com os pré-candidatos ao GDF e ao Senado da coligação que está sendo formada nacionalmente composta pela Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB), Federação PSol-Rede e PSB.
A estadia do petista na capital federal vai durar dois dias. Lula vai participar de um encontro com empresários promovido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) na tarde desta terça. Os empresários querem entregar uma pauta com reivindicações do setor.
Encontro com a militância
Já no fim da tarde, o pré-candidato participa de um ato político com a militância das legendas de esquerda que o apoiam e compõem a aliança partidária que dão sustentação política ao seu projeto. O encontro será no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e para adentrar no local, todos passarão por detectores de metais e poderão ser submetidos a revista.
Está programado que apenas os presidentes dos partidos da aliança e os pré-candidatos ao GDF e ao Senado das siglas façam uso da palavra. Está será a primeira eleição no DF que o partido de Lula não encabeça a chapa majoritária.
Petistas sem ânimo para ajudar Grass
A militância petista ficou desanimada com a articulação realizada pela cúpula nacional que culminou com a indicação do distrital Leandro Grass, do PV, para ser o pré-candidato ao GDF da Federação. Os ‘companheiros’ alegam que ele é desconhecido e não tem liderança e nem força política para representar a esquerda à altura numa disputa eleitoral.
Além dos petistas rejeitarem Grass, outro problema que a sigla tem pela frente é emplacar a sindicalista Rosilene Côrrea, que é do PT, na corrida ao Senado. Para muitos de seus ‘companheiros’, Rosilene nunca foi testada nas urnas e não se sabe se tem capital político a ponto de encarar um pleito eleitoral desse porte.
De acordo com as últimas pesquisas, Leandro Grass e Rosilene não chegam a marcar 5% nas intenções de votos, o que faz com que a militância petista fique ainda mais desanimada. A esperança da cúpula do PT-DF é que o ato político com Lula dê uma injeção de ânimo na companheirada e os dois possam ao menos melhorar seus desempenhos.
Mas, como já disseram os líderes petistas da capital: a prioridade é eleger o Lula. Talvez seja por isso que os militantes do PT estão pouco se importando com o ‘violeiro’ e com a ‘professora’.
Almoço com líderes do Congresso
Também consta na agenda do petista um almoço organizado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD-MG, na quarta (13), na residência oficial do Senado, com a presença de líderes de bancada da Câmara e do Senado.
Nos bastidores, o evento está sendo encarado como uma afronta pela cúpula do Planalto. Dizem por aí que a entrada da residência oficial do Senado já está sendo vigiada pelo gabinete do ódio bolsonarista para identificar possíveis traidores e leva-e-traz.
Reforço na segurança
Diante do assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, no último sábado (9), após trocar tiros com o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que é simpatizante do presidente Jair Bolsonaro, a segurança de Lula foi reforçada pela Polícia Federal. Esse reforço estava previsto para agosto, mas com o episódio, a PF decidiu antecipar.
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