José Fernando Vilela As imagens de vídeos com maços de dinheiro e outras peripécias e armações do passado cometidas pelo ex-governador José Roberto Arruda, do PL, ainda não foram esquecidas pelo eleitor brasiliense
As lembranças da Operação Caixa de Pandora, que foi deflagrada pela Polícia Federal em 2009 e que levou Arruda a ser preso, serão vistas e revistas pelo colegiado do STF, antes de dar a ele o salvo-conduto que tanto precisa para disputar o Buriti.
Reveja aqui o vídeo em que o ex-governador Arruda recebe dinheiro de Durval Barbosa, delator da operação policial.
Essas mesmas imagens ainda estão frescas na memória do eleitor. De acordo com a pesquisa do Instituto Quaest, divulgada no último domingo (17), 49% dos entrevistados disseram que não votariam em José Roberto Arruda de jeito nenhum. Outros 4% responderam que não o conhecem o suficiente para votar nele.
Conforme os dados do levantamento, 95% das pessoas que foram entrevistadas disseram que conhecem Arruda, o que deixa claro que vai ser difícil para ele esconder o seu passado que tanto lhe condena.
Outra informação relevante é que 61% já sabiam que ele obteve liminar na Justiça para concorrer e 38% manifestaram estar tomando conhecimento das suas condições eleitorais no momento da entrevista.
Diante dos indicadores, caso Arruda possa mesmo se candidatar neste ano, pois ainda depende de decisão do STF sobre a nova lei de improbidade administrativa, cujo julgamento está previsto para o dia 3 de agosto, ele terá um caminho espinhoso pela frente já que o eleitor está sinalizando que sabe de quem se trata.
O levantamento realizado pelo Instituto Quaest, entre os dias 11 e 14 de julho, foi registrado na Justiça Eleitoral sob os números DF-08227/2022 e BR04749/2022, e entrevistou 1.500 pessoas.
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