O candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, recebeu nesta segunda (17) o apoio de dois ex-senadores à sua reeleição e de um grupo de cantores sertanejos. Ele se reuniu, no Palácio da Alvorada, com Arthur Virgílio Neto (PSDB) e José Agripino Maia (União Brasil), e também com Leonardo, Gusttavo Lima, Zezé di Camargo, Chitãozinho e Fernando (da dupla Fernando e Sorocaba).
Os cantores Leonardo e Gusttavo Lima acompanharam o presidente durante coletiva com a imprensa após o encontro e endossaram o apoio do grupo ao candidato do PL na disputa pela Presidência da República.
“Sempre fui apaixonado pelo sertanejo. Eu sou do interior de São Paulo, aquele jeitão meio do povão […] Gusttavo Lima e Leonardo realmente é uma marca para nós. O que nós queremos com isso? Mostrar que tem dois lados bastante distintos”, disse Bolsonaro ladeado pelos cantores.
“É com muito amor, com muito carinho no meu coração, que estou com Jair Messias Bolsonaro, nosso presidente, muito orgulhoso de estar junto com vocês, viu gente? Agradeço a Deus por estar aqui e tenho certeza que a luta do bem contra o mal. Eu aprendi desde a criança na igreja católica que o bem sempre vence o mal. Esse país aqui não pode jamais mudar as cores da bandeira. Eu me recusaria a botar uma bandeira nas minhas costas que tem uma estrela vermelha”, declarou Leonardo.
Já Gusttavo Lima explicou porque está apoiando o presidente Jair Bolsonaro. O cantor defendeu o agronegócio e o produtor rural.
“Eu tenho certeza que todo cidadão de bem não vai abrir mão também e jamais negociará a sua família, o seu bem mais precioso. É melhor um passarinho na mão do que dois voando. Não vamos trocar o certo pelo duvidoso. Tá aqui o meu total apoio ao nosso presidente Jair Messias Bolsonaro”, concluiu o artista.
Apoio dos ex-senadores
“Vim com tranquilidade, com espírito muito livre, dizer que meu voto é Bolsonaro. E voto com muita tranquilidade, sabendo que ele tem, no campo econômico, muito mais semelhanças comigo do que o Lula tem”, disse Arthur Virgilio, defendendo uma política de privatizações de empresas e concessões à iniciativa privada.
“Não defendo privatizar o que é de estratégia militar. O resto, o papel do estado é conseguir dinheiro, inclusive com medidas como privatização e concessões onerosas, para se dedicar efetivamente a revolucionar a educação do país. Este é um país que precisa melhorar profundamente seus sistemas de educação e de saúde”, completou.
Arthur Virgílio foi ministro durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, senador e deputado federal pelo Amazonas e prefeito de Manaus por três mandatos. Já José Agripino Maia foi governador e senador pelo Rio Grande do Norte.
“Essas duas lideranças são muito bem-vindas e é um tom de pacificação e união nacional, são lideranças políticas de todas as 27 unidades da federação [prestando apoio à candidatura]. Obviamente isso é bom para o Brasil porque tudo, cada vez mais, se mostra pacificado”, disse Bolsonaro. “Tenho dito que o perfil da Câmara e do Senado é de centro-direita. E temos um caminho bastante asfaltado para que propostas que interessam ao Brasil como um todo sejam aprovadas com mais agilidade. E a consequência disso é de dias melhores para todos nós”, completou.
Foto: Antônio Cruz/Ag. Brasil