José Fernando Vilela Durante participação na edição do Café Expressão do dia 6 de outubro, o deputado federal eleito pelo Republicanos do DF, Gilvan Máximo, afirmou que ele foi o responsável por impedir que a legenda traísse Ibaneis Rocha, governador reeleito do DF pelo MDB.
Segundo Gilvan, o partido manteve conversas com o senador Reguffe, que hoje está sem partido, mas pertencia ao União Brasil e cogitava sair candidato ao GDF. No entanto, o Republicanos optou por ficar com Ibaneis e a aliança não prosperou.
“Houve essa conversa com o Reguffe, mas não teve êxito… Não tinha a mínima possibilidade do Republicanos caminhar com outra candidatura que não fosse o governador Ibaneis…. Teve essa conversa realmente com o Reguffe, mas eu me posicionei firmemente em relação a isso e, graças a Deus, todo mundo caiu na real”, ponderou o deputado federal eleito que é fundador da legenda.
“Houve essa conversa com o Reguffe, mas não teve êxito… Não tinha a mínima possibilidade do Republicanos caminhar com outra candidatura que não fosse o governador Ibaneis…. Teve essa conversa realmente com o Reguffe, mas eu me posicionei firmemente em relação a isso e, graças a Deus, todo mundo caiu na real”, ponderou o deputado federal eleito que é fundador da legenda.Nos bastidores, fontes sustentavam que o Republicanos tinha um pré-acordo com Reguffe para apoiá-lo na corrida ao GDF. O tratado tinha as bênçãos de um dirigente, um parlamentar do DF e a cúpula nacional já fora avisada do que estava em curso.
Apenas um encontro com PO
Por outro lado, Gilvan Máximo fez questão de defender a ex-ministra Damares Alves, que foi eleita senadora pelo DF concorrendo pelo Republicanos, que participou de um evento com o então candidato ao GDF pelo PSD, Paulo Octávio, e gerou um mal-entendido com o governador Ibaneis. Nos bastidores, assim que o evento terminou surgiram boatos de que o partido estava ingressando na campanha de PO e abandonando o emedebista.
“A Damares foi convidada para participar do evento como candidata ao Senado. O (pastor) Ibi (candidato a federal e líder religioso da congregação) é do partido do Paulo Octávio, é natural eles se encontrarem ali. Ela encontrou com o Paulo Octávio porque ela estava na igreja, mas em momento algum teve essa possibilidade de apoio a Paulo Octávio”, disse Gilvan.
“A Damares foi convidada para participar do evento como candidata ao Senado. O (pastor) Ibi (candidato a federal e líder religioso da congregação) é do partido do Paulo Octávio, é natural eles se encontrarem ali. Ela encontrou com o Paulo Octávio porque ela estava na igreja, mas em momento algum teve essa possibilidade de apoio a Paulo Octávio”, disse Gilvan.Veja abaixo o trecho da entrevista em que ele fala de Reguffe e PO:
Mais cuidadoso
Gilvan Máximo chegou a afirmar que ele é mais cuidadoso com esse tipo de situação. “Se eu estou apoiando o governador Ibaneis e tem um lugar que poderia estar (presente) um candidato ao governo, eu evitaria de fazer uma foto, de sair num vídeo. Eu sou mais cuidadoso em relação a isso”, observou.
Milagre da eleição
Ao comentar sobre sua eleição, Gilvan não hesitou em dizer que “foi um milagre”. Para ele, se o apresentador e jornalista Fred Linhares não tivesse se candidatado para deputado federal, nem ele, nem o deputado Júlio Cesar, que concorria à reeleição, estariam entre os oito deputados eleitos que vão compor a bancada do DF na próxima legislatura que se inicia apenas no dia 1º de fevereiro de 2023.
No decorrer de sua participação, Gilvan Máximo fala de sua atuação como secretário de Ciência, Tecnologia e Inovações do governo Ibaneis. Ele aproveitou a ocasião para dizer que vai lançar Ibaneis Rocha para a Presidência da República em 2026.
Confira a íntegra do Café Expressão com Gilvan Máximo:
Fotos: Fabiana Oliveira/Destaque DF
