• 30 de abril de 2024

PREVENÇÃO DE DANOS | Aterro sanitário terá novos reservatórios para contenção de águas pluviais

O aterro sanitário de Brasília, localizado em Samambaia, vai ganhar dois novos reservatórios de qualidade e quantidade (RQQs). Os equipamentos serão usados para fortalecer o trabalho de contenção das águas das chuvas, evitando prejuízos ao corpo hídrico do Rio Melchior. O investimento estimado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) é de R$ 2.058.266,88 para contratação de empresa especializada.

Os RQQs serão construídos em uma área de contribuição de 19,57 hectares e 31,78 hectares. Cada um dos reservatórios terá bacias com mais de 2 mil metros cúbicos e mais de 4 mil metros cúbicos, respectivamente. O edital de licitação já foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e o certame será aberto no dia 28 deste mês, às 9h. O critério para contratação será o menor preço global.

O reservatório de qualidade e quantidade é composto por duas bacias onde ficam retidas as águas pluviais que escoam do maciço do aterro para monitoramento e controle do volume direcionado ao rio. A primeira bacia é responsável por avaliar a qualidade da água, enquanto a segunda faz a regulação do volume do líquido transportado no corpo hídrico.

O aterro sanitário foi construído com dois dispositivos. “Os RQQs são equipamentos importantes para prevenir danos ambientais”, explica o diretor do SLU, Silvio de Morais Vieira. “O aterro sanitário foi projetado com dois reservatórios, porém verificamos que eles não são suficientes para suportar toda vazão no período de chuvas. Por isso precisamos de mais dois.”

Segurança

A produção de resíduos domiciliares no DF é de cerca de 2,2 mil toneladas por dia. O aterro sanitário é o único local licenciado para destinação final. Considerados dispositivos de segurança, os reservatórios estão previstos na licença de operação e nas normas que regulamentam a construção de aterros.

“Não tem como ter um aterro sanitário sem ter RQQ”, aponta a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida. “Se não tivéssemos esse dispositivo, toda a água da chuva proveniente do maciço que não teve contato com o chorume iria direto para o corpo hídrico.”

A ausência dos reservatórios pode causar erosão, assoreamento e riscos para a população que vive ao redor do rio, além de prejudicar o próprio rio –  porque a água poderia chegar sem amortização e sem verificação.

A construção dos reservatórios ocorrerá na etapa 3 do aterro. “Todo o trabalho que já foi feito nas etapas 1 e 2 será feito na etapa 3, como a drenagem subsuperficial, por meio das caixas de passagem para canalizar qualquer líquido remanescente de água de chuva ou lençol freático. Essa drenagem é direcionada para as caixas de passagem que vão para as vias de drenagem e em seguida para os RQQs”, explica o diretor do SLU.

(Agência Brasília)

 Foto: Divulgação/SLU

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