• 22 de novembro de 2024

Violência e vandalismo durante o Carnaval deste ano deixa o alerta para as autoridades

O Carnaval de Brasília já não é mais o mesmo. Isso é fato! O surgimento e consolidação dos novos blocos rua trouxe uma nova realidade para a capital federal. Neste ano, o Distrito Federal figurou como o 5º destinado mais procurado para as pessoas curtirem a folia de Momo em todo o país.

O governo do Distrito Federal (GDF) cadastrou mais de 200 blocos de rua, cada um ao seu estilo. Os órgãos de segurança também puseram seu bloco na rua. A Torre de TV, um dos pontos centrais da capital, foi utilizado como ponto de apoio para os policiais militares e civis. As secretarias de Cultura e da Mulher mobilizaram seus servidores para distribuir materiais educativos aos foliões. Tudo parecia que ia ocorrer dentro da normalidade e o desfecho seria uma festa bem organizada e elogiada. Infelizmente, parecia.

No carnaval se vê de tudo um pouco. Uma briga aqui outra acolá, sempre tem alguém que quer estragar a festa. Porém, a quantidade de ocorrências de crimes com facas, atos de vandalismo e brigas entre grupos surpreendeu até mesmo quem se preparou para agir com esse tipo de situação.

Na tarde desta quarta-feira (06), o GDF divulgou um balanço preliminar do período de festa. O número de mortes em relação ao ano passado caiu de 16 para sete. De acordo com a Secretaria de Segurança, foram presos 46 adultos, apreendidos 79 menores e as delegacias registraram 167 termos circunstanciados. Ao longo da festa, foram apreendidas 30 armas de fogo e 150 armas brancas.

Também ocorreram três casos de estupro, mas o GDF alegou que nenhum teve relação direta com o Carnaval. Segundo a Secretaria de Mobilidade, 64 ônibus e 16 vagões de metrô foram alvo de depredação em 2019 – contra 58 e 26 casos, respectivamente, ocorridos em 2018.

Os blocos Raparigueiros e Baratona registraram a maior quantidade de casos de violência. Porém, houve registros em outros blocos. O GDF anunciou que para 2020 medidas preventivas e que ofereçam segurança aos foliões já estão sendo estudadas e a organização dos blocos serão responsabilizadas.

De certo, é que a festa não pode dar um passo para trás. Outra ponto importante é o governo tem que deixar de arcar com todos os custos dos blocos. Tem coordenador de bloco que passa o resto do ano sem fazer nada, pois ganhou muito dinheiro com a festa bancada com o dinheiro público, na verdade, dos impostos que pagamos.

Da Redação com informações do Portal Metrópoles

Foto: Google Imagens

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