As negociações parecem que não estão avançando entre os vigilantes e os donos das empresas. Nesta segunda-feira (05), está marcada para às 19h30, na rampa do Conic, uma assembleia dos vigilantes para decidir sobre a greve.
O Sindicato dos Vigilantes do DF – Sindesv, afirma que a categoria mantém firme a disposição de continuar lutando em defesa de suas reivindicações e contra os ataques dos patrões aos seus direitos e conquistas.
Já os patrões parecem que não estão dispostos a ceder à pressão dos empregados. O Sindesp/DF, em nota, diz que “é lamentável que a sociedade, mais uma vez, tenha o ônus de interesses de uma categoria, prejudicando milhares de brasilienses, em detrimento de interesses políticos da diretoria de um sindicato”.
Enquanto isso, hospitais, centros de saúde, bancos e outros órgãos estão com o atendimento prejudicado.
Pai de deputado distrital é acusado de ofender vigilantes
De acordo com os representantes dos vigilantes, está difícil negociar as reivindicações da categoria com o dono da Brasfort, Rogério Bandeira Negreiros, pai do distrital Robério Negreiros (PSDB). Existe um material que está sendo divulgado nos grupos de aplicativos onde expõe que o empresário tem dito que os vigilantes não deveriam receber tíquete de alimentação, pois as suas mulheres preferem cestas básicas. Ele ainda chegou a dizer que os trabalhadores trocam os valores dos tíquetes por bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais.
O grupo Brasfort enviou ao Expressão Brasiliense nota sobre o assunto.
“A BRASFORT manifesta repulsa ao material enviado atribuído a seu diretor, absolutamente fora de contexto.
A BRASFORT é empresa estabelecida há mais de 30 anos no Distrito Federal e sempre respeitou a legislação trabalhista, bem como todos os direitos dos trabalhadores, inclusive mantendo a folha de salários e benefícios absolutamente em dia, mesmo com atrasos dos tomadores de serviços, como os públicos e noticiados pela grande mídia nos anos de 2014 e 2015.
O que ocorre é que a circunstância do ano eleitoral, tem atrapalhado as negociações da data-base 2018, com manipulação das informações e interesses da categoria dos vigilantes do DF.
As negociações da data-base 2018 foram iniciadas em dezembro de 2017, e desde então, já ocorreram mais de 20 reuniões para negociações, algumas inclusive com mediação Ministério Público do Trabalho”.
Da Redação
Foto: Google Imagens