• 6 de outubro de 2024

Serviços de telefonia lideram ranking de reclamação no Consumidor.gov.br

O número de reclamações em 2017 na plataforma consumidor.gov.br foi o maior desde a criação do programa, em 2014. No ano passado, as queixas representaram 48% de todos os registros de insatisfação que ocorreram desde a implementação da ferramenta digital. A alta foi de 63% em relação à 2016. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (14/3) pelo Ministério da Justiça.

Ao todo, chegaram a 470.748 o número de reclamações em 2017, sendo que 341,5 mil usuários foram cadastrados e 54 empresas foram credenciadas no ano passado. As campeãs de reclamação são as empresas de telecomunicações, que representaram 43,3% do total. Os principais assuntos foram telefonia móvel pós-paga (19%), pacote de serviços (18%) e internet fixa (12%). Os consumidores questionaram, principalmente, cobrança indevidas das empresas.

De acordo com o Ministério da Justiça, grande parte dos problemas estão associados à falta de informação e transparência da empresa em relação às cláusulas contratuais do serviço.

Seguindo o ranking de queixas, bancos, financeiras e administradoras de cartão atingiram 20,4% das queixas. Do restante, bancos de dados e cadastro de consumidores (14,5%), comércio eletrônico (8%), fabricantes de produtos eletrônicos (3,2%), transporte aéreo (2,5%), varejo (1,5%) e demais segmentos (6,6%) completaram a lista.

De acordo com o Ministério da Justiça, o índice médio de solução foi de 80,8%. As companhias demoraram, em média, 6,3 dias para responder as reclamações. As operadoras de telecomunicações foram as que mais solucionaram problemas (88,6%).

Desde a criação do consumidor.go.br, mais de 980 mil reclamações foram formalizadas. Ao todo, são 780 mil usuários e mais de 400 empresas que atenderem os consumidores pelo canal.

Perfil dos insatisfeitos

De acordo com o Ministério da Justiça, 60% dos consumidores que registraram queixas são homens e 40%, mulheres. A maior parcela das pessoas estão entre os 21 e 30 anos (33,4%). Apesar disso, a pasta defende que a facilidade de acesso e uso do programa possibilita que os mais velhos utilizem a plataforma. As reclamações das pessoas com mais de 50 anos atingiram quase 17% do total.

Do total de registros, a maior parte ocorre no Sudeste (49,2%), seguida do Sul (20,6%), Nordeste (15,9%), Centro-Oeste (9,5%) e Norte (3,6%). O balanço foi divulgado hoje para antecipar o Dia do Consumidor, que será nesta quinta-feira (15/3).

Matéria do site Correio Braziliense

Foto: Google Imagens

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