• 22 de novembro de 2024

Os bastidores da Política em Brasília

Arrudistas ocupam cargos de destaque no governo Ibaneis

Foto: Divulgação/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) vem demonstrando aos poucos o seu estilo de governar, que é parecido com o que utilizou quando esteve à frente da OAB/DF. Ele tem dado espaço para diversos grupos políticos. Mas o grupo que está deixando os demais enciumados é o do ex-governador José Roberto Arruda (PR). 

Ao anunciar o nome de José Humberto Pires, o Pezão como é conhecido, para comandar a secretaria de Governo, ontem (15), o burburinho nos bastidores é de que “o careca”, como alguns chamam o ex-governador Arruda, está mostrando sua força política. Com a secretaria de Governo, o grupo Arrudista está presente em setores estratégicos e de destaque no GDF. Já são três secretarias, um órgão executivo e uma agência reguladora. Além disso, o grupo tem a esposa do chefe, Flávia Arruda, como deputada federal. A Fênix está começando a renascer e pelo visto estará forte em 2022 para se sentar à mesa. Quem viver, verá. 

Dinheiro para saúde ao invés de carros de luxo para deputados distritais

Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A mesa diretora da Câmara Legislativa do DF decidiu cancelar o edital para a aquisição de cinco carros de luxo no valor estimado em RS 449 mil para o deslocamento dos distritais e servidores da casa. Os parlamentares, capitaneados pelo presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente (MDB), vão destinar o recurso por meio de emenda para o Hospital de Base para a compra de medicamentos. 

Os deputados distritais podem utilizar a verba indenizatória para custear o aluguel de veículo para se locomover. Esse item inclusive não tem limite de gasto estabelecido pelo Ato da Mesa Diretora que regulamenta o uso da verba, que hoje é de um pouco mais de R$ 25 mil. 

Toyota Hilux alugada pela deputada Jaqueline Silva. Foto: Metrópoles

A deputada Jaqueline Silva (PTB) que ao locar um veículo fez questão que fosse na cor rosa pink. O dono da empresa que alugou o veículo teve que plotar a caminhonete de luxo para atender a extravagância da parlamentar. 

Vazamento de áudios da Lava Jato reforçam popularidade de Sérgio Moro

Foto: Gazeta do Povo

Brasília por ser a sede dos três poderes tem uma certa vantagem em relação às demais cidades brasileiras. Aqui, quer queira ou quer não, se vivencia e se respira política. Na última quarta-feira (12), o jogo entre o Flamengo e CSA, no Estádio Nacional, serviu como teste de popularidade para o governo Bolsonaro. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assistiu à partida junto com o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Ambos foram ovacionados e chegaram a vestir a camisa do time carioca. Pelo visto, os dois são pé quentes já que o rubro-negro venceu a partida. Já o episódio dos áudios, não está desgatando a imagem do ex-juiz responsável pela Lava Jato como querem os petistas. Pelo contrário, Sérgio Moro está ganhando cada vez mais “defensores” e isso é bom se realmente queremos extirpar a corrupção do Brasil. 

Bola fora da distrital magra

Durante audiência pública na CLDF, na sexta-feira (14), para debater um projeto de iniciativa popular para diminuir os custos da casa, a deputada distrital Julia Lucy (Novo) comparou a máquina pública as pessoas obesas. Segundo a parlamentar, uma pessoa magra é “menos doente” e gera “menos despesa”, ao referir-se ao Estado como um “corpo gordo”. A distrital só esqueceu que tem muito gordinho e gordinha defendendo seu mandato, seja na CLDF ou em contato com a Imprensa. A deputada podia aproveitar para fazer o trajeto entre sua casa e a CLDF, que diz que faz de transporte coletivo, a pé. Quem sabe assim, seus asseclas não perdem peso. 

A tal da “Greve Geral” foi um fiasco

A ameaça de que iam parar o Brasil na sexta-feira (14) feita por parlamentares e líderes sindicais de esquerda não passou de uma brisa. Dias antes da tal “Greve Geral”, os sindicatos se mobilizaram nas redes sociais e enviaram releases a imprensa com o mote de que a reforma da previdência não vai passar no Congresso não surtiu efeito nem mesmo entre seus sindicalizados, muito menos na população. O que se viu na sexta-feira é que o sindicalismo está perdendo força já que o tempo das vacas gordas, leia-se cofres cheios, acabou. 

O que se tem de concreto é que a reforma da previdência já está prestes a ir para o plenário da Câmara e o governo trabalha para votar antes do recesso de julho. Outro fato é que a tal “Greve Geral” sinalizou que a esquerda está descendo a ladeira da popularidade. Ou seja, a mobilização foi um fiasco já com clima de terra arrasada. 

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